Margareth evita falar sobre reforma ministerial e critica pasta na era Bolsonaro: ‘perseguição’ e ‘xingamentos’
Ministra da Cultura rebate críticas e diz que sua escolha para pasta se deve pela sua experiência de 20 anos em instituição em Salvador
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, evitou falar, na manhã desta terça-feira (5), sobre a possível reforma ministerial. Segundo a cantora baiana, o presidente Lula “precedência sobre os ministérios”, ou seja, não caberia a ela ou qualquer outro ministro falar sobre o assunto. A declaração dada ao Portal M! na coletiva de imprensa pelo Dia Nacional da Cultura, durante o segundo dia da Reunião do Grupo de Trabalho da Cultura do G20, que acontece no Centro de Convenções de Salvador, no bairro da Boca do Rio.
“Eu estou à disposição até o momento que ele quiser e até o momento que o estiver bom pra mim também, porque eu acho que a gente tem que ter essa perspectiva. Eu acho que é importante a gente buscar fazer um trabalho que possa aprender pautas importantes pra estruturar o setor da cultura do Brasil”, pontuou brevemente.
Ainda na coletiva, a ministra também rebateu as críticas do seu nome para ocupar a pasta, que deveria ser uma escolha mais técnica. Segundo Menezes, sua entrada no Ministério se deve pela sua experiência de 20 anos como presidente de instituição cultural em Salvador. Ela também elogiou o presidente Lula ter uma “visão do político amadurecido” por ter vivenciado a “dureza” na sua infância até chegar a ser eleito por três vezes e sempre “fortalecer as políticas sociais” em seus mandatos.
“É por essa vivência e o jogo externo do presidente Lula que eu estou no Ministério de Cultura e pela minha experiência também de vivência artística. Não era uma coisa que eu pensava pra mim, mas eu percebi que era possível também. É esse sentimento mesmo, de entender como se dá a cultura, o acontecimento cultural e artístico dentro de seu país. Eu sou uma pessoa que eu sempre tive e tenho essa relação de trânsito mesmo, de diálogo, sempre foi assim. Eu presidi aqui, quase 20 anos, uma instituição cultural, trabalhando para a economia criativa. É uma coisa que eu percebi que era importante aqui na nossa terra. Então, eu acho que é tudo uma questão de oportunidade, a gente se predispor também e a gente não faz nada sozinho”, pontuou.
Governo Bolsonaro
Ainda na coletiva de imprensa, Margareth também aproveitou para criticar a condução do Ministério da Cultura na época do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo ela, hoje a pasta funciona “ouvindo todo mundo, ouvindo os gestores”, o que fortalece a política cultural no país.
“E pelo o que nós estamos vendo, já estamos com aspecto de visão bem distante daquele ambiente que atravessamos um tempo atrás. Eu digo isso, eu repito, porque eu pensei, a cultura ‘ficou no osso’, além de tudo, a perseguição, o xingamento. É um setor que emprega mais de 7 milhões de pessoas, nós só como artistas, mas todo mundo que trabalha”, lamentou.
“As pessoas estavam sendo humilhadas pela pasta que deveria defender. Então não é esse lugar, o aspecto mudou completamente nesse sentido. O que nós temos que fazer agora é defender os nossos direitos, de termos um incentivo, de ter o Ministério que procurem atender as necessidades do Brasil, que é um país imenso, 210 milhões de pessoas e que todos os lugares têm expressão da cultura brasileira”, completou a ministra.
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