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Marcos do Val tem redes sociais e R$50 milhões bloqueados após ataques a Alexandre de Moraes

Marcos Do Val
Senador criticou a decisão e afirmou se tratar de abuso de autoridade por parte do ministro do STF

Após ter sua conta no Instagram suspensa e R$50 milhões bloqueados em sua conta, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o senador Marcos do Val (Podemos) usou sua conta no X (antigo Twitter) para acusar o ministro de abuso de autoridade. A decisão de Moraes veio após Do Val fazer novos ataques ao STF e a investigações da Polícia Federal. 

O senador declarou ainda na postagem que as decisões de Moraes ultrapassam o limite do razoável, além de o desrespeitar e desmoralizar diante do Senado Federal. Essa não é a primeira vez que o parlamentar tem as redes sociais suspensas, e junho do ano passado seus perfis foram suspensos e seu gabinete foi vasculhado.  

As medidas foram decretadas na mesma semana que Marcos do Val divulgou trechos de documentos da  Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, do qual o parlamentar também é relator. Na ocasião, o senador afirmou que o inquérito sobre a tentativa de golpe deveria investigar também Alexandre de Moraes. 

Os ataques mais recentes ao ministro do STF aconteceram através de imagens editadas de Moraes usando chifres em frente a uma constituição ensanguentada, com o ministro usando roupas de presidiários. O texto que acompanhava as publicações afirmava que o magistrado é responsável por uma série de crimes contra a humanidade e o pior brasileiro de todos os tempos. Além de Moraes, o senador também teceu ataques delegado Fábio Alvarez Shor, responsável por investigações de casos sob supervisão do ministro do STF. 

Em nota divulgada pelo Estadão, o senador criticou as medidas sancionadas por Alexandre de Moraes, chamando-as de inconstitucionais. “Diante deste cenário, solicito a imediata intervenção da mesa do Senado Federal, bem como do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco. Não se trata apenas da defesa de um senador, mas da proteção do próprio Estado Democrático de Direito e da preservação das prerrogativas do Poder Legislativo. Estamos diante de uma situação que requer uma resposta enérgica e imediata, sob pena de sermos coniventes com o enfraquecimento das nossas instituições e da nossa democracia “, frisou o comunicado.

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Geraldo Magela/Agência Senado