Lula promete medidas para reduzir preços dos alimentos no Brasil
Presidente destaca fatores econômicos e climáticos e anuncia ações para tornar comida mais barata

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, neste domingo (26), que o governo federal está empenhado em encontrar formas de reduzir os preços dos alimentos no Brasil. Em um vídeo publicado pela primeira-dama Rosângela da Silva (Janja), o petista garantiu que reunirá donos de mercados, atacadistas e produtores para discutir soluções para que “a comida chegue mais barata” para toda a população.
No vídeo, gravado na horta da Granja do Torto, Lula comentou sobre os vários fatores que contribuem para o aumento dos preços dos alimentos, como a alta do dólar, as mudanças climáticas e a elevação da demanda por produtos alimentícios. “Nessa horta, comecei a refletir sobre a alta dos preços dos alimentos no Brasil, que preocupa tanto o governo. Já fizemos duas reuniões para buscar soluções”, afirmou.
Fatores econômicos e climáticos que influenciam os preços
De acordo com Lula, a alta do dólar afeta diretamente os preços da soja, milho e outros produtos agrícolas que o Brasil exporta. Além disso, conforme o presidente, a falta e o excesso de chuva também são responsáveis pelo aumento dos preços.
“Nós temos que lembrar, sabe, o fogo, nós temos que lembrar o calor, a falta de chuva e o excesso de chuva. Tudo isso contribui para a gente produzir mais ou produzir menos”, declarou.
Segundo o petista, a demanda interna é outro fator de pressão sobre os preços. “A capacidade de compra do povo, na hora em que há um aumento na demanda, ou seja, na hora em que o povo pode comprar mais, na verdade, os vendedores aumentam os preços. Então, ao aumentar o preço, a gente corre o risco de ter uma inflação. E a gente não quer ter inflação porque quem paga com a inflação é você, é o trabalhador, é aquele que vai ao supermercado comprar comida”, disse.
“Pode ter certeza de que nós vamos conseguir esse intento de baixar o preço do alimento para você comer mais e melhor”, garantiu Lula.
Medidas do governo para reduzir custos e controlar inflação
Em paralelo, o governo, por meio do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), também tem tomado ações para combater a alta dos preços dos alimentos. Após reunião com o presidente, na sexta-feira (24), o ministro baiano sugeriu que os consumidores alterem suas escolhas alimentares caso o preço de algum produto esteja elevado.
“Se a laranja está cara, por que não trocar por outra fruta?”, disse Rui Costa ao citou a laranja como um exemplo.
O ministro também anunciou que o governo federal reduzirá as alíquotas de importação de alimentos cujos preços no Brasil estiverem mais altos do que no mercado internacional. “Não faz sentido ter produtos mais caros aqui do que lá fora. Vamos ajustar a alíquota de importação sempre que necessário”, ressaltou.
Troca de fruta
A declaração de Lula acontece após o ministro da Casa Civil afirmar que, se uma fruta estiver com preço elevado, o consumidor pode mudar o alimento que vai consumir. “Em vez da laranja, comer outra fruta”, disse Rui Costa, pontuando que essa seria uma forma de driblar a alta dos preços.
“O preço internacional está tão caro quanto aqui. O que se pode fazer? Mudar a fruta que a gente vai consumir. Em vez da laranja, consumir outra fruta. Não adianta você baixar a alíquota de importação, porque não tem produto lá fora para colocar aqui dentro. Então, focaremos, evidentemente, no produto que estiver mais barato lá fora”, disse o ministro.
Com essas iniciativas, o governo federal pretende enfrentar a inflação alimentar e garantir que os alimentos cheguem mais baratos às prateleiras dos supermercados. Lula e sua equipe têm enfatizado que essas medidas são essenciais para controlar os preços e minimizar os impactos sobre as famílias brasileiras, principalmente as de menor poder aquisitivo.
Redução da alíquota
Em outro momento, Rui Costa declarou que a alíquota de importação de alimentos que estiverem mais caros no mercado interno em relação ao mercado internacional será reduzida. “Todos os produtos que tiverem preço interno maior do que o externo, vamos atuar imediatamente na alíquota de importação. A redução da alíquota será para todo e qualquer produto que esteja com preço mais barato no mercado internacional e mais caro no mercado interno”.
Redação
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