Lula intensifica articulação para levar Rodrigo Pacheco ao Ministério
Líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), é um dos principais responsáveis para convencer senador mineiro a integrar governo

O governo federal intensificou as negociações para convencer o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) a aceitar um cargo no primeiro escalão do governo. Como apurado pelo Estadão/Broadcast Político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mobilizou auxiliares e articuladores políticos para persuadir o agora ex-presidente do Senado a integrar a Esplanada dos Ministérios.
Operação para atrair Pacheco ao governo
Nos últimos dias, lideranças do governo entraram em campo para convencer Pacheco a aceitar um ministério. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), é um dos principais responsáveis pela articulação. Além dele, outros ministros e líderes políticos têm se movimentado nos bastidores para consolidar o convite ao senador mineiro.
Apesar da investida, Pacheco ainda não deu uma resposta definitiva. Segundo aliados, ele deseja tirar alguns dias de descanso e viajar para o exterior antes de tomar qualquer decisão. O governo, no entanto, busca obter um indicativo positivo antes de sua viagem para evitar incertezas e antecipar eventuais desdobramentos políticos.
Conversas em andamento
Jaques Wagner agendou um encontro com Pacheco para esta semana, reforçando a pressão para que ele aceite o convite. Interlocutores do Planalto chegaram a afirmar que o senador teria liberdade para escolher a pasta que desejasse, enquanto outros adotaram um tom mais cauteloso, apenas destacando a relevância de sua eventual adesão ao governo.
Entre as opções ventiladas, Pacheco teria interesse nos ministérios da Justiça e Segurança Pública ou do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. No entanto, o presidente Lula não sinalizou até o momento qualquer intenção de substituir os atuais titulares dessas pastas: Ricardo Lewandowski e Geraldo Alckmin, respectivamente.
Impasse sobre participação do PSD
Um dos entraves na negociação diz respeito à cota partidária. Pacheco não quer ser indicado como um representante do PSD e aguarda um convite pessoal do presidente Lula para analisar as possibilidades. O senador busca uma posição de maior autonomia, sem estar diretamente vinculado ao partido na estrutura ministerial.
Outro ponto que influencia sua decisão é o Ministério de Minas e Energia. Apesar de especulado para essa função, Pacheco já indicou a aliados que não pretende assumir a pasta. Um dos principais motivos para essa recusa seria evitar um conflito político com Alexandre Silveira, atual ministro e ex-senador, que foi indicado ao cargo por Pacheco.
Lula amplia estratégia política
A tentativa de atrair Pacheco para o governo faz parte de uma estratégia maior do Palácio do Planalto para fortalecer a base aliada e garantir apoio no Congresso. Lula busca consolidar o alinhamento com o PSD, partido que tem papel fundamental na articulação política e na governabilidade. A eventual nomeação do senador mineiro poderia ampliar a influência do governo no Senado e reforçar o compromisso do presidente com sua base política.
Resta saber se, ao retornar de sua viagem ao exterior, Rodrigo Pacheco estará disposto a aceitar o convite ou se manterá sua atuação independente no Senado. Nos bastidores, as articulações seguem intensas, e o desfecho dessa movimentação pode impactar diretamente a configuração política da atual gestão.
Governo de Minas
Durante entrevista coletiva antes da sessão que escolheria seu sucessor no sábado, Pacheco afirmou que “evidentemente” ser governador do estado é um sonho que “sempre” teve. O comando do Senado foi assumido pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP).
No entanto, o senador ressaltou que a decisão sobre uma eventual candidatura em 2026 será tomada apenas futuramente. Pacheco destacou que se sentiu honrado quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou publicamente o desejo de vê-lo como governador mineiro.
Redação
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