Lideranças do PT se posicionam contra pacote de corte de gastos do governo Lula

As lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT) tem se manifestado contra o Pacote de Corte de Gastos Públicos, posposta que está sendo desenvolvida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com seus ministros. Gleisi Hoffman, deputada federal e líder da sigla, foi uma das lideranças que se posicionaram contra, chegando a dizer que Banco Central vê as ‘chantagens’ do mercado financeiro “como se fosse um mandamento divino”.  A informação é do G1.

“Sob o falso pretexto de combater a inflação, num sistema de metas que não funciona mais, aumentam a dívida pública (e os lucros do sistema) e exigem cortar o Orçamento, tomando dos trabalhadores, dos aposentados, da saúde e da educação do país. Não há lógica econômica nessa equação. Há ganância e concentração indecente da renda nacional”, disse a deputada.  

Líder do governo Lula na câmara dos deputados, José Guimarães (PT) também afirmou ser contra o corte de gastos, afirmando que tal projeto é inconcebível, pois o corte seria uma afronta aos direitos da população e que poderia comprometer programas sociais, e pediu que o governo faça mudanças sem comprometer o bem estar social.  

“É inadmissível que forças do mercado e da mídia tentem impor um pacote fiscal com o objetivo de retirar direitos e comprometer o programa pelo qual o presidente foi eleito. Isso é uma afronta ao desejo majoritário do povo brasileiro, que elegeu o presidente Lula para promover as mudanças que considera necessárias”, afirmou Guimarães em postagem nas redes sociais.  

Desde a segunda-feira (4), e ao longo de toda essa semana, Lula tem se reunido com os ministros Rui Costa da Casa Civil, Fernando Haddad da Fazenda, Simone Tebet do Planejamento, Esther Dweck da Gestão e inovação, Geraldo Alckmin que comanda a pasta da Indústria, Camilo Santana da Educação, Nísia Trindade da Saúde, Luiz Marinho do Trabalho e Paulo Pimenta da Secom. As reuniões vêm buscando finalizar a proposta do corte de gasta, projeto este que tem o objetivo de equilibrar e preservar o arcabouço fiscal.