Kassab diz que parlamentares do PSD terão liberdade para decidir sobre apoio ao PL da Anistia
Presidente nacional do PSD também afirmou que a sigla pretende lançar uma candidatura própria à presidência do Brasil em 2026

O presidente nacional do PSD e atual secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou, nesta sexta-feira (21), que as denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não interferem na posição do partido sobre o projeto de anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
Segundo o presidente do PSD, os parlamentares da legenda manterão sua liberdade de voto sobre o tema no Congresso Nacional. “Não, nada afeta a decisão dos nossos parlamentares, que vão ter, como em qualquer decisão, como em qualquer votação do Congresso Nacional, a liberdade de votar”, declarou Kassab.
Relação com Bolsonaro
Ao ser questionado sobre os rumores de uma reunião recente com o ex-presidente para tratar do projeto de anistia, Kassab negou qualquer encontro com essa pauta específica, mas confirmou que os dois conversaram sobre diversos assuntos.
Kassab ressaltou que o diálogo entre ele e Bolsonaro foi cordial e respeitoso, abrangendo diversos temas políticos. “Falamos sobre tudo, dois políticos se encontram, falamos sobre tudo. Tivemos uma longa conversa, muito respeitosa, muito positiva, com ele mostrando a sua visão do país, da política, mas não tivemos nenhum tema específico”, afirmou.
O presidente nacional do PSD disse acreditar que a relação entre ele e Bolsonaro pode ter se fortalecido após o encontro. “Acho que ele é um quadro importante do país, foi presidente da República e é um grande e importante líder”, pontuou.
Postura do PSD em relação ao governo Lula
Indagado sobre a queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e as reações do PSD, Kassab enfatizou ser apoiador do governo. “Olha, eu posso falar por mim, eu sou torcedor do governo. Ele foi eleito, é uma pessoa que tem experiência, e tudo que estiver ao nosso alcance para que ajude o governo a ir bem terá o nosso apoio, desde que seja um projeto que tenha a nossa concordância em relação aos nossos programas de governo”, enfatizou.
O líder do PSD também fez questão de ressaltar que o partido não apoiou Lula nas eleições presidenciais, mas reconhece a legitimidade do governo e não torce contra sua gestão.
“Eu não sou daqueles que atira pedra por atirar, eu não sou daqueles que torcem para um governo que está indo mal, mesmo quando a gente não tenha apoiado, ir mal. O PSD não apoiou o presidente Lula na sua campanha, mas entende que foi eleito e não temos nenhum problema em apoiar todas as medidas que a gente entende que sejam positivas para o país”, concluiu Kassab.
Eleições de 2026
Durante a entrevista, Kassab também afirmou que o PSD pretende lançar uma candidatura própria à presidência do Brasil em 2026. Isso significa que o partido, que atualmente possui três ministérios no governo Lula (PT), não irá apoiar o petista nas eleições presidenciais do ano que vem.
Kassab indicou ainda que já há dois planos para uma possível chapa que poderá disputar o Executivo nacional, sendo o “plano A” uma coligação com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual chefe do Executivo paulista. Já o “plano B” seria formar uma chapa com o governador do Paraná, Ratinho Jr.
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