João Roma reafirma pré-candidatura e cogita ‘chapa de Joões’ nas eleições de 2026
Roma também voltou a defender o ex-presidente Jair Bolsonaro, que se encontra inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral

O presidente do PL na Bahia, João Roma, reafirmou, nesta quinta-feira (12), sua pré-candidatura ao Governo da Bahia e defendeu a formação de uma aliança ampla entre os partidos de oposição para derrotar o PT nas eleições de 2026. Em entrevista à rádio 95 FM, de Jequié, o ex-ministro da Cidadania comentou com bom humor uma sugestão feita pelo deputado federal João Leão (PP), durante encontro entre os dois na Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães.
Segundo Roma, Leão brincou com a possibilidade de formar uma “chapa de Joões”, sugerindo que os dois poderiam disputar juntos o governo do estado, um como candidato ao Executivo e o outro como vice.
“Ele falou na possibilidade de uma chapa para o governo com dois Joões, um para governador e outro para vice, cuja definição das posições seria feita só no ano que vem”, disse Roma.
Foco em 2026
Apesar do tom descontraído, o ex-ministro usou a entrevista para reforçar seu compromisso com a disputa estadual e voltou a criticar duramente os governos petistas na Bahia. “Sofrimento na Bahia tem nome. É o PT! Estão há 20 anos no poder, mas nunca entregaram o que prometeram. Os indicadores sociais e econômicos da Bahia estão entre os piores do Brasil, sem falar na vergonhosa liderança do ranking da violência, campeã nacional em número absoluto de homicídios”, afirmou.
Roma defendeu a união de lideranças da direita e de partidos que se opõem ao PT como caminho necessário para promover mudanças no estado. Para ele, essa articulação precisa estar acima de projetos pessoais ou disputas internas. “O propósito maior é libertar a Bahia do PT”, enfatizou.
Ele também considerou legítima a pré-candidatura de ACM Neto (União Brasil), seu ex-aliado, e sinalizou abertura para uma eventual reaproximação política. O ex-ministro lembrou que disputou o governo estadual em 2022, quando rompeu com ACM Neto e lançou candidatura própria com apoio do então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Agora, no entanto, Roma adota um discurso mais conciliador e prega maturidade para enfrentar o desafio de 2026. “Se outra conjuntura for formada, e a gente enxergar que o maior antagonismo que temos é o PT, então não vejo nenhuma dificuldade em convergir com ACM Neto. Entre João Roma e ACM Neto há muito mais convergências do que divergências”, declarou.
Elogios à Bolsonaro
Roma também voltou a defender o ex-presidente Jair Bolsonaro, que se encontra inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para ele, Bolsonaro continua sendo o principal nome da direita no Brasil e o maior símbolo de oposição ao sistema político atual.
“Bolsonaro é o presidente mais atacado da história do Brasil. Está sendo vítima de um processo de vingança, não de um processo judicial. Ele ainda é o único capaz de levar o povo às ruas e inspirar patriotismo”, disse.
Ao comentar sobre seus planos para o estado, João Roma afirmou que pretende retomar propostas que já vinha defendendo, como a redução de impostos, o estímulo ao empreendedorismo e a descentralização da gestão pública. “Já fui candidato na última eleição e continuo trabalhando pela confirmação da minha pré-candidatura. Quero mudanças no estado da Bahia, com menos impostos. Não dá para atrair investimentos com o governo insistindo em aumentar a carga tributária”, concluiu.
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