Exército adota silêncio sobre plano de militares para assassinar Lula: ‘A Força não se manifesta’
Plano era assassinar o presidente, o vice-presidente e o ministro Alexandre de Moraes

A Polícia Federal (PF) revelou nesta terça-feira (19) detalhes sobre a operação que apura um suposto plano de militares da ativa para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O plano, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, incluía métodos como envenenamento e uso de explosivos.
Em resposta, o Exército Brasileiro declarou que não comentará as investigações em andamento. “A Força não se manifesta sobre processos em curso, conduzidos por outros órgãos, procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República”, informou em nota o Centro de Comunicação Social do Exército.
O comunicado também ressaltou que os três militares da ativa investigados pela PF não faziam parte das equipes de segurança da cúpula do G20, realizada recentemente no Rio de Janeiro. Segundo a nota, “o general da reserva Mário Fernandes e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima estavam no Rio para cerimônias de conclusão de cursos de familiares e amigos”.
Além disso, o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo “deslocou-se para a guarnição, a serviço, para participar de outras atividades” e não integrou a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para o evento do G20. Já o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira estava afastado do serviço ativo por decisão judicial.
A investigação aponta a existência de documentos detalhando o plano, que incluía a ideia de assassinar o presidente Lula, em 2022, por meio de envenenamento ou “químicos para causar colapso orgânico”. Para o então vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), medidas semelhantes eram cogitadas.
No caso do ministro Alexandre de Moraes, os documentos mencionam a possibilidade de envenenamento durante um evento oficial público ou o uso de “artefato explosivo”. Além dos militares, o policial federal Wladimir Matos Soares também foi preso por ordem do ministro Moraes.
Redação
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