Débora Regis anuncia pagamento de salários atrasados para profissionais da saúde de Lauro de Freitas
Segundo a gestora, a ex-prefeita deixou um déficit milionário e salários de diversos servidores em aberto ao final do mandato

Após garantir o pagamento dos salários de janeiro para professores, a prefeita de Lauro de Freitas, Débora Regis (União Brasil), informou que os vencimentos dos profissionais da saúde, também pendentes da gestão anterior, serão quitados no próximo dia 23 de janeiro. Segundo a gestora, a ex-prefeita Moema Gramacho (PT) deixou um déficit de mais de R$ 42 milhões, com os salários de diversos servidores do município em aberto ao final de seu mandato, encerrado em 31 de dezembro de 2024.
Regis ressaltou que sua administração está comprometida em resolver a situação de forma transparente. “Quero dizer para os profissionais de saúde e para os servidores da Secretaria da Saúde que no dia 23 de janeiro o salário referente ao mês de dezembro estará na conta de cada um de vocês”, afirmou.
A prefeita também mencionou ter se reunido com o sindicato que representa os agentes de saúde e endemias para demonstrar seu compromisso com as categorias e reforçar a importância dos profissionais para a cidade. Débora ainda anunciou o pagamento do piso salarial para os técnicos de enfermagem e enfermeiros, que foi feito na mesma data do anúncio.
“Além disso, pagamos hoje também o piso referente aos técnicos de enfermagem e enfermeiros da nossa cidade, e na quinta-feira iremos pagar o piso também referente a dezembro”, completou.
Ela informou também que está disposta a dialogar com outras categorias da saúde para chegar a um consenso sobre os pagamentos restantes.
Débora afirma ter encontrado situação difícil em Lauro
Ao assumir o cargo no início deste ano, Débora Regis afirmou ter se deparado com uma situação financeira difícil, com o município enfrentando graves problemas administrativos. Entre as dificuldades encontradas, destacam-se o rombo bilionário em dívidas e os serviços públicos sucateados, além do atraso no pagamento de fornecedores e salários de servidores.
A prefeita reafirmou o compromisso de sua gestão em resolver essas questões e restabelecer o equilíbrio financeiro do município, buscando sempre o diálogo com os servidores. Ela destacou que a situação exige medidas urgentes e que a cidade precisa de soluções rápidas para garantir os direitos dos trabalhadores e a continuidade dos serviços essenciais.
Pagamento de professores
Na terça-feira (13) ela já havia confirmado que os salários de janeiro dos profissionais da educação seriam pagos, além de anunciar esforços jurídicos e administrativos para quitar as dívidas deixadas pela gestão anterior. Conforme a gestora, a medida busca solucionar pendências herdadas da ex-prefeita Moema Gramacho (PT).
“Diferente da gestão anterior, nós não vamos dar calote nos servidores e nem nos fornecedores. Nosso compromisso é com a responsabilidade, a transparência e a valorização dos profissionais que dedicam suas vidas a Lauro de Freitas”, afirmou Débora.
Déficit financeiro e priorização da educação
A atual gestão também afirmou ter herdado um déficit financeiro significativo. Apesar de um repasse de cerca de R$ 15,7 milhões do Fundeb em dezembro de 2024, a ex-prefeita utilizou apenas R$ 1,4 milhão, deixando os salários em aberto e dívidas para o novo governo.
Débora Regis reiterou que a educação será um eixo prioritário de sua administração. Além do pagamento de salários, ela destacou ações para valorização dos profissionais, melhoria da infraestrutura das escolas e investimentos em tecnologia educacional.
Pagamento de dívidas prioritárias
A administração afirmou que dará prioridade ao pagamento de compromissos que possuem suporte financeiro disponível, buscando mitigar os impactos do déficit orçamentário. Essa ação será acompanhada da implementação de medidas que visam reorganizar as finanças municipais.
A prefeitura destacou que as medidas emergenciais visam assegurar a continuidade de serviços públicos essenciais e manter o funcionamento das áreas prioritárias do município. O decreto estabelece ainda que novas ações poderão ser adotadas caso a situação financeira não seja regularizada no prazo inicial.
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