Bolsonaro diz que Michelle e Carlos Bolsonaro não se falam e sugere ciúmes
Segundo o ex-presidente, relacionamento de Michelle Bolsonaro com seus três filhos é marcado por momentos de aproximação e distanciamento

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou que sua esposa, Michelle Bolsonaro, e seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), não se falam. Em entrevista ao canal Leo Dias TV nesta terça-feira (25), ele deu a entender que a situação já se arrasta há algum tempo e pode estar relacionada a questões de ciúmes.
“Tem um filho meu que não fala com ela, o Carlos. Tem um problema lá atrás. A Michelle tem seu gênio, talvez, algum problema de ciúmes, não sei. Mas, também, o Carlos amadureceu muito, tem uma filha agora”, afirmou Bolsonaro.
Relação de Michelle com os filhos de Bolsonaro tem altos e baixos
Bolsonaro explicou que o relacionamento de Michelle Bolsonaro com seus três filhos é marcado por momentos de aproximação e distanciamento. Carlos Bolsonaro, que atualmente exerce mandato como vereador no Rio de Janeiro, é pai de Júlia, filha que teve com a ex-diretora do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Martha Seillier. A menina nasceu nos Estados Unidos, em fevereiro de 2023.
Os filhos de Bolsonaro, Carlos, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), são frutos do casamento do ex-presidente com Rogéria Nantes, sua primeira esposa. Ela foi a primeira integrante da família a ingressar na política, eleita vereadora no Rio de Janeiro na década de 1990.
Bolsonaro alega “tortura psicológica” em delação de Mauro Cid
Durante a entrevista, Bolsonaro também comentou sobre as recentes revelações envolvendo seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, que firmou acordo de delação premiada no inquérito sobre tentativa de golpe de Estado.
“Em dado momento, estava lá o dono de tudo, o dono inquieto, é a vítima, é tudo. Falando: ‘Olha, você tem um pai, uma esposa e uma filha’. Tortura psicológica“, declarou Bolsonaro, referindo-se ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
No dia 19 de fevereiro, com a derrubada do sigilo dos depoimentos de Mauro Cid, foram reveladas quatro exigências feitas pelo ex-ajudante de ordens para firmar a delação: perdão judicial ou prisão de no máximo dois anos, restituição de bens apreendidos, segurança para ele e sua família e extensão dos benefícios para pai, mulher e filha.
Caso Cid descumprisse o acordo, os benefícios seriam anulados e ele poderia ser preso preventivamente. Esse alerta foi feito pelo ministro Alexandre de Moraes durante audiência com o militar em 21 de novembro de 2023.
Bolsonaro reafirma que atos do 8 de Janeiro foram “planejados pela esquerda”
O ex-presidente voltou a defender a tese de que os atos de 8 de Janeiro, quando manifestantes depredaram a Praça dos Três Poderes, teriam sido organizados por adversários políticos. A narrativa é sustentada por aliados de Bolsonaro desde os ataques.
“Quando você tem imagens do pessoal quebrando lá dentro, não foi quando entrou a turma que começou a quebrar, não. Quebrando sozinho, o cara quebrando o vidro sozinho. Derrubando o quadro sozinho. Só tinha imagens de um magrinho derrubando o relógio [. .] Foram 33 alertas da Abin para o GSI. Por isso que, no meu entender, era algo programado. Só pode ter sido pela esquerda“, declarou.
Bolsonaro e aliados são denunciados pela PGR
No último dia 18, Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas foram denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado. A investigação revelou áudios e conversas que indicam o envolvimento de militares e civis em um plano para reverter a derrota eleitoral de Bolsonaro em 2022.
Gravações divulgadas pelo programa Fantástico, da TV Globo, mostram que militares em postos estratégicos incentivaram a participação popular nos atos. Quando não conseguiam avançar politicamente, buscavam apoio direto do então presidente.
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