Banco Central divulga três indicados para cargos de diretores

O Banco Central (BC) confirmou, nesta sexta-feira (29), os três nomes indicados para as diretorias que ficarão vagas em 2024. As nomeações serão enviadas ao Senado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na próxima semana, e os indicados, se aprovados, assumirão seus cargos a partir de 1º de janeiro de 2025. As informações são da Agência Brasil.

Para a Diretoria de Política Monetária, responsável pela execução da Taxa Selic, o indicado é Nilton David, atualmente no Bradesco. Ele sucederá Gabriel Galípolo, que assumirá a presidência do BC em janeiro. Segundo o BC, David possui “grande experiência no mercado financeiro” e é formado em Engenharia de Produção pela USP, com ampla atuação em instituições financeiras no Brasil e no exterior.

A Diretoria de Relacionamento Institucional, Cidadania e Supervisão de Conduta será ocupada por Izabela Correa, atual secretária de Integridade Pública da Controladoria-Geral da União (CGU). Servidora do Banco Central desde 2006, Correa é doutora em Governo pela London School of Economics, com pós-doutorado na Universidade de Oxford, e substituirá Carolina de Assis Barros.

Já na Diretoria de Regulação, o nome indicado é Gilneu Vivan, servidor de carreira do BC desde 1994 e atual chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro. Ele tomará o lugar de Otávio Damaso. Vivan também já representou o Brasil no Grupo Analítico de Vulnerabilidades do Conselho de Estabilidade Financeira do G20.

“O diretor indicado para a Diretoria de Política Monetária tem uma missão estratégica, especialmente na condução da taxa básica de juros e na manutenção da estabilidade econômica”, destacou o Banco Central, enfatizando a relevância do cargo.

As indicações serão submetidas à sabatina no Senado. Após a aprovação pelos parlamentares, os novos diretores do Banco Central assumirão suas funções no início de 2025, integrando a equipe de Gabriel Galípolo na presidência do órgão.

Os mandatos atuais dos diretores que serão substituídos, incluindo o de Otávio Damaso e Carolina de Assis Barros, encerram-se no fim deste ano, marcando a transição para a nova gestão do Banco Central sob a liderança de Lula e Galípolo.