‘Bahia tem uma das menores dívidas do país’, diz Galo ao rebater Alan Sanches
Declaração acontece após vice-líder criticar novo empréstimo aprovado que já somam 18 pedidos em 2 anos e 4 meses de gestão

O líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado estadual Marcelino Galo, rebateu, na manhã desta sexta-feira (8), as declarações do deputado Alan Sanches (União Brasil) sobre o novo empréstimo aprovado, na última quarta (7), que já somam 18 pedidos em 2 anos e 4 meses de gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Para o petista, o oposicionista ignora propositalmente os avanços realizados na Bahia e demonstra pouco interesse em conhecer a realidade das contas públicas estaduais. O parlamentar destacou que “o Estado possui uma das dívidas públicas mais baixas do Brasil”, o que, segundo ele, “evidencia a responsabilidade fiscal da gestão atual”.
“Se Alan Sanches torcesse pelo povo baiano, estaria aplaudindo os investimentos que o governo tem feito em todo o Estado”, declarou Galo, ao comentar os ataques feitos pelo vice-líder da oposição.
Governo reduziu dívida em relação à receita
O petista relembrou que, há pouco mais de duas décadas, a “situação financeira do Estado era muito mais grave”.
“Em 2002, a relação entre dívida e receita na Bahia chegou a 182%, o maior patamar em mais de 20 anos. Hoje, essa proporção é cinco vezes menor”, comparou.
Para Galo, os empréstimos autorizados pela Assembleia Legislativa são feitos com base em estudos técnicos e com amparo na boa saúde fiscal do Estado. Ele explicou que o governo fechou o ano de 2024 com as contas equilibradas e isso permite ampliar os investimentos sem comprometer o futuro das finanças baianas.
“Essas operações de crédito estão tecnicamente respaldadas na realidade financeira do Estado, que vem sendo conduzida com responsabilidade e planejamento”, afirmou.
Investimentos em educação, saúde e infraestrutura
Na avaliação do líder petista, os empréstimos estão sendo aplicados em áreas fundamentais para o desenvolvimento da Bahia.
“Será que o deputado Alan Sanches não está vendo as escolas de tempo integral que estão sendo entregues em todo o Estado?”, questionou.
Galo citou também a recuperação e construção de aeródromos e aeroportos, investimentos bilionários na saúde e a entrega de novos equipamentos para a segurança pública. “O nosso governador Jerônimo Rodrigues tem levado obras importantes para todas as regiões da Bahia. E não apenas para as sedes municipais, mas também para distritos e povoados”, pontuou.
O deputado lembrou ainda que, nos últimos anos, a “Bahia ampliou sua participação na arrecadação do ICMS nacional”. Segundo ele, esse resultado é fruto do combate à sonegação fiscal e da modernização da estrutura tributária do Estado.
“O crescimento da arrecadação mostra o esforço da equipe de governo para tornar a Bahia mais eficiente. Isso permite que os investimentos cheguem à população”, explicou.
Alan Sanches critica volume de crédito contratado
Alan Sanches voltou a criticar, na última quarta-feira (7), o volume de empréstimos solicitados por Jerônimo Rodrigues. De acordo com o parlamentar do União Brasil, foram feitos 18 pedidos de empréstimo em 2 anos e 4 meses de gestão — dos quais 16 já foram aprovados, totalizando R$ 18,2 bilhões. Outros dois projetos ainda aguardam votação na AL-BA.
“Jerônimo não consegue governar com o orçamento que tem e, por isso, vem endividando a Bahia”, afirmou Sanches.
Para ele, o valor já aprovado representa 25% do orçamento estadual estimado para 2025, que gira em torno de R$ 70 bilhões.
Oposição cobra entregas concretas
Alan Sanches também questionou a efetividade das ações financiadas com esses recursos. “Não se consegue visualizar nenhuma obra estruturante que beneficie de fato a vida dos baianos”, disse.
Ele cobrou mais transparência sobre o destino dos valores e sugeriu que parte dos recursos pode estar sendo utilizada para cobrir despesas do dia a dia do governo. “O que é que tem sido feito com tantos recursos? Essa é a pergunta que fica. Há indícios de que parte dos valores está sendo usada para custeio da máquina pública”, completou o oposicionista.
Apesar das críticas, o governo mantém a defesa de que os recursos obtidos por meio das operações de crédito estão sendo aplicados em áreas estratégicas, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento do Estado.
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