Alckmin anuncia lançamento da Missão 5 da Nova Indústria Brasil na próxima semana

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) confirmou nesta quarta-feira (4) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançará, na próxima semana, a Missão 5 da Nova Indústria Brasil (NIB), iniciativa que faz parte de um plano do governo para fortalecer o setor industrial brasileiro até 2033. A declaração foi feita durante o 2º Seminário Nacional de Política Industrial – Indústria Verde: Inovação e Sustentabilidade, realizado pela Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados.

Missão 5: bioeconomia e transição energética

A Missão 5 é intitulada “bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para as futuras gerações”. Segundo Alckmin, a proposta tem como foco principal a transição ecológica.

“Na semana que vem, o presidente lança a Missão 5, que é a transição ecológica”, afirmou o vice-presidente.

Investimentos recordes na Missão 1

Durante o evento, Alckmin destacou os resultados da Missão 1, voltada para cadeias agroindustriais sustentáveis. Ele celebrou os investimentos privados já atraídos, que superam R$ 296 bilhões.

“Ontem, o presidente Lula lançou a Missão 1, e nós passamos aí de R$ 296 bilhões de novos investimentos na Missão 1, que é agroindústria. Investimento privado”, declarou.

Regulação de carbono e proteção ambiental

No discurso, o vice-presidente reforçou a necessidade de regulação global para o mercado de carbono, tema abordado na 29ª Conferência do Clima das Nações Unidas. Alckmin alertou que as medidas não devem ser utilizadas como ferramenta de protecionismo.

“Não se pode usar o meio ambiente como protecionismo”, observou.

PIB e desempenho da indústria

Alckmin também comemorou o avanço de 0,9% no Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2024, destacando a contribuição da indústria de transformação para o crescimento econômico do país.

“Os tempos no mundo são outros. Há duas guerras, dificuldade geopolítica, pós-Covid, alto endividamento dos países, crescimento mais baixo. Então, você crescer 3% ao ano hoje equivale a mais de 4%”, avaliou o vice-presidente.