Pesquisa revela preferência das empresas por boletos bancários sobre o Pix
Levantamento aponta que transações aparecem em segundo lugar, com 33%, e cartão de crédito é utilizado por apenas 2%

Quando o assunto é fazer pagamentos, o PIX se tornou o favorito entre as pessoas físicas. No entanto, para as empresas, esse favoritismo continua com os boletos bancários. É o que afirma uma pesquisa realizada pela Qive, anteriormente conhecida como Arquivei, com apoio da Endeavor. De acordo com o estudo, 65% das empresas preferem o boleto bancário como método de pagamento.
O levantamento aponta que transações via Pix aparecem em segundo lugar, com 33%, e o cartão de crédito é utilizado por apenas 2% das empresas. Os dados foram apurados entre os dias 23 de setembro e 18 de outubro de 2024, com mais de 400 empresas entrevistadas de diversas regiões do Brasil. A pesquisa abrangeu diferentes setores, como serviços, alimentação, tecnologia, saúde e indústria. Entre os participantes, estavam desde microempresas até grandes corporações com faturamento superior a R$ 300 milhões.
Razões por trás da escolha
Segundo a pesquisa, a preferência pelo boleto bancário está associada a fatores como segurança e compatibilidade com sistemas internos. O boleto oferece comprovantes padronizados e rastreáveis, além de permitir um processo de pagamento que exige múltiplas aprovações, reduzindo riscos e proporcionando mais tempo para revisão e validação, especialmente em transações de alto volume.
Outro ponto destacado é que muitos sistemas de gestão empresarial ainda não possuem integração completa com o Pix, o que torna o boleto uma alternativa mais conveniente e adaptável às necessidades corporativas.
Fiscalização do Pix
A Receita Federal divulgou, no último dia 3 de janeiro, novas regras de monitoramento de transações financeiras realizadas por contribuintes. Entre as novas normas, estavam medidas de fiscalização para o Pix. Com a norma, a Receita teria acesso a dados de transferências realizadas por meio de carteiras eletrônicas ou digitais, incluindo pagamentos por aproximação com celulares e relógios, em transações de débito ou crédito. Além disso, operações feitas por maquininhas de cartão também seriam monitoradas.
No entanto, a decisão foi revogada após uma onda de informações falsas sobre a suposta taxação do Pix e repercussões negativas relacionadas às medidas. “É para evitar judicialização e mentiras que a Receita Federal está tomando a atitude de revogar [a norma]. O advogado-geral da União, Jorge Messias, vai explicar como vamos identificar os autores das fake news. Tudo isso para resguardar as pessoas”, declarou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
A revogação da norma foi oficialmente anunciada na última quarta-feira (15) pelo secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, que afirmou que a decisão partiu do governo federal.
Entenda funcionamento da norma
A norma previa que os dados financeiros só seriam enviados à Receita quando o montante total movimentado, por tipo de operação (como Pix, pagamentos ou investimentos), fosse superior a R$ 5 mil para pessoas físicas e a R$ 15 mil no caso de empresas.
Até o fim de 2024, a Receita Federal já recebia informações de bancos tradicionais, públicos e privados, sobre transações como Pix, aplicações financeiras, seguros, planos de previdência e investimentos em ações. Entretanto, o anúncio da ampliação no monitoramento motivou o surgimento de informações falsas, que sugeriam que as transações acima de R$ 5 mil seriam tributadas.
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