Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, afirmou, nesta segunda-feira (28), que o novo Portal Único do Comércio Exterior pode gerar uma economia anual de R$ 40 bilhões. O programa já processa 100% das exportações brasileiras e irá comtemplar todas as importações até o final do processo de migração, iniciado neste mês de outubro.  

“Já implantamos portal único para comércio exterior e temos a licença flex”, disse o vice-presidente, no 7º Fórum Brasil de Investimentos, realizado em São Paulo. Alckmin também comemorou a parceria anunciada hoje com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A declaração foi assinada com o objetivo de simplificar e desburocratizar o regulatório para investimentos no Brasil. 

“São recursos de R$ 2,5 milhões, não reembolsáveis, para implementar a Janela Única do Investidor, que será um portal único para quem quiser investir no Brasil e terá todas as informações. [O investidor vai] ganhar tempo, desburocratizar licenças e autorizações. Queremos atrair investimento e facilitar a vida do investidor, reduzir custos e desburocratizar. Vamos correr para a Camex [Câmara de Comércio e Exterior] para implantar isso o mais rápido possível”, afirmou o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.  

Segundo o BID, a plataforma usará tecnologia de ponta para centralizar o acesso a informações, tornando-se o ponto de contato entre o setor provado com órgãos públicos. “Vamos trabalhar para tornar processos regulatórios, como pedidos de autorizações, mais simples, padronizados e integrados, facilitando a vida dos investidores no país. Menos custos, processos mais eficientes e maior previsibilidade para investimentos no Brasil. É isso que buscamos”, disse Morgan Doyle, gerente do BID para o Cone Sul. 

O vice-presidente revelou ainda que a parceria promove inúmeras oportunidades para a economia brasileira, geradas pela transição ecológica, destacando a recente sanção da lei do combustível do futuro. “Vai impulsionar a descarbonização, nosso etanol. E lembrando que o projeto de lei combustível do futuro tem zero de subsídio”, concluiu.