Dólar cai para R$ 6,02 e alcança o menor valor em mais de um mês
Desde a cotação recorde de R$ 6,26 em 18 de dezembro, a moeda acumula queda de 3,8%

O dólar comercial fechou em queda de 0,36% nesta quarta-feira (15), cotado a R$ 6,0241, o menor valor em um mês. Durante o pregão, a moeda americana chegou a atingir R$ 6,01 antes de desacelerar o recuo. Desde a cotação recorde de R$ 6,26 em 18 de dezembro, a moeda acumula queda de 3,8%, sendo 2,5% apenas nas duas primeiras semanas de 2025. As informações são da Agência Brasil.
O Ibovespa (IBOV) teve a terceira alta consecutiva, encerrando o dia com avanço de 2,81%, aos 122.650,20 pontos. O desempenho foi impulsionado por dados econômicos nos Estados Unidos que elevaram as expectativas de cortes nos juros pelo Federal Reserve. Apenas duas ações do índice terminaram em queda.
O dólar à vista (USBRL) também encerrou o dia em queda, cotado a R$ 6,0252 (-0,35%). O movimento foi influenciado por fatores domésticos e externos, incluindo indicadores econômicos e apetite por risco no mercado global.
Dados econômicos impactam negociações
No Brasil, o mercado reagiu ao resultado do volume de serviços, que caiu 0,9% em novembro em relação ao mês anterior, acima da previsão de queda de 0,3% segundo analistas consultados pela Reuters. No âmbito fiscal, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, informou que as contas do governo central ficaram dentro da banda de tolerância da meta fiscal de 2024.
O dia também foi marcado por uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Haddad afirmou que haverá nova discussão com Lula nesta quinta-feira (16) sobre a sanção da regulamentação da reforma tributária.
Entre os destaques do dia, as ações da Gafisa (GFSA3) saltaram mais de 30%. No Ibovespa, Hapvida (HAPV3) teve alta superior a 10%, enquanto Marcopolo (POMO3) avançou com recomendação de compra pelo Citi. Bancos também se destacaram, sustentados pelo apetite por risco e resultados positivos no setor.
As commodities continuaram a influenciar o mercado, com Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4; PETR3) registrando ganhos acima de 1%. O minério de ferro para maio encerrou em alta de 0,71%, cotado a 782,5 yuans (US$ 106,73) na Bolsa de Dalian. O petróleo subiu quase 3% diante de previsões de aumento na demanda e redução nos estoques dos Estados Unidos.
Setores impactados pela variação cambial
Por outro lado, Marfrig (MRFG3) e Klabin (KLBN11) registraram queda, impactadas pela valorização cambial. As empresas, com maior exposição ao mercado externo, foram influenciadas pela queda do dólar e oscilações nas exportações.
Nos Estados Unidos, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,4% em dezembro, fechando o ano a 2,9%. O núcleo do índice, que exclui itens voláteis, recuou para 0,2% no mês e 3,2% no ano. O Índice de Preços ao Produtor (PPI) subiu 0,2% em dezembro, abaixo do esperado.
Os dados mais fracos fortaleceram as apostas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve ao longo de 2025. A probabilidade de redução para a faixa de 3,75% a 4,00% subiu para 30,5%, segundo o CME Group. Atualmente, os juros estão entre 4,25% e 4,50%.
As bolsas de Nova York encerraram em alta. O S&P 500 subiu 1,83%, fechando aos 5.949,91 pontos. O Dow Jones avançou 1,65%, atingindo 43.221,55 pontos, enquanto o Nasdaq teve alta de 2,45%, fechando em 19.511,23 pontos. Os resultados positivos de bancos e dados econômicos fortaleceram o otimismo dos investidores.
O mercado agora aguarda a reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc), prevista para os dias 28 e 29 de janeiro, quando o Fed divulgará sua decisão sobre a política monetária.
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