A colheita de algodão na Bahia já superou a metade da área plantada, alcançando 62% do total, ou seja, 214 mil hectares. Desde o início no Oeste do estado, em 16 de maio, 210 mil hectares foram colhidos na região, que tem um total de 339.721 hectares plantados, com 242.489 hectares de sequeiro e 97.231 hectares irrigados. Juntamente com os 5.710 hectares do Sudoeste, – dos quais 4.115 hectares já foram colhidos -, a área total de cultivo chega a 345.431 hectares, confirmando a Bahia como o segundo maior produtor de algodão do Brasil.
Nesta safra 2023/2024, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) registrou um aumento de 10,7% na área plantada no Oeste em comparação com a safra anterior, que foi de 312,5 mil hectares. Na safra passada, a produtividade média foi de 330,8 arrobas por hectare, resultando em uma produção total de 635,8 mil toneladas de algodão em pluma.
“A expectativa é que a produtividade se mantenha a mesma do ano passado, com uma média de 312 arrobas por hectare. Estamos com a colheita conforme o cronograma previsto e sem intercorrências. Acreditamos que teremos uma safra reforçada pela qualidade do nosso algodão e pela sustentabilidade resultante das boas práticas empregadas pelos agricultores”, destaca o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.
A colheita deve continuar até o dia 19 de setembro. De 20 de setembro a 20 de novembro, ocorrerá o Vazio Sanitário do Algodão, conforme determinado pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), precedendo o início da nova semeadura. Essa medida é crucial para evitar pragas e doenças nas lavouras.
Leia também:
Estimativa de salário mínimo aumenta para R$ 1.509 em 2025
Acelera Iaô realiza Workshops para afroempreendedores
Bunker One e Acelen anunciam nova operação de abastecimento marítimo no Rio de Janeiro