A pesquisa do Sienna College, em parceria com o jornal The New York Times, aponta que a vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata, Kamala Harris, abriu quatro pontos de  vantagem contra seu rival republicano, o ex-presidente Donald Trump, em três estados-chave nas eleições americanas. O levantamento foi realizado, entre os dias 5 e 9 de agosto, com eleitores registrados e prováveis dos estados de Michigan, Pensilvânia e Wisconsin. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou menos.

Harris soma 50% das intenções de voto, enquanto Trump com 46%. Já cerca de 4% não sabem ou ainda não decidiram nos três estados. 

Entre os eleitores registrados, o quadro é complexo. A vice-presidente ganha em Wisconsin com 50% (Trump tem apenas 46%) e na Pensilvânia com 49% contra 46% do ex-presidente. No entanto, ela perde em Michigan, onde o republicano teria três pontos de vantagem sobre a democrata (48% contra 45%). Na média desta categoria, a vice-presidente fica tecnicamente empatada com Trump (48% contra 46%) nos três estados, enquanto indecisos somam 5%. 

No entanto, eleitores registrados apresentaram menor intenção de votar em 2024. Uma média de 93% dos eleitores registrados está inclinada de algum modo a votar neste ano, em comparação a 97% dos eleitores prováveis. Segundo o New York Times, a pesquisa mostra uma “reversão dramática” a favor dos democratas desde a desistência do atual presidente Joe Biden concorrer a reeleição. Harris cresceu em 10% entre eleitores registrados na Pensilvânia somente no último mês, conforme o levantamento. 

A vice-presidente é vista como mais inteligente, moderada e “protetora da democracia”, e obteve suporte principalmente de eleitores mais jovens, negros e com graduação de ensino superior. Já Trump ainda é percebido como “melhor para lidar com economia e imigração, embora com margens menores do que tinha em relação a Biden”, aponta o diretor de Pesquisa do Sienna College, Don Levy.

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