Mundo celebra chegada de 2025 com fogos, drones e shows musicais
Cada região trouxe suas tradições e inovações para marcar virada do ano; veja como foi chegada do ano ao redor do globo

Cidades ao redor do mundo deram as boas-vindas a 2025 com celebrações que destacaram culturas locais e a resiliência das nações após um ano marcado por conflitos e instabilidade política. De fogos de artifício a exibições de drones e eventos musicais, cada região trouxe suas tradições e inovações para marcar a virada do ano.
As primeiras celebrações no Pacífico Sul
Os países do sul do Oceano Pacífico foram os primeiros a saudar o novo ano, com a Nova Zelândia iniciando os festejos 16 horas antes da meia-noite no Brasil. Em Auckland, milhares de pessoas ocuparam o centro da cidade e picos de anéis vulcânicos para assistir a uma impressionante queima de fogos e uma exibição luminosa em homenagem às tribos indígenas maoris, em meio a debates sobre os direitos dessa população.
Pouco depois, a Austrália celebrou com sua tradicional queima de fogos no porto de Sydney, atraindo mais de 1 milhão de pessoas.
Américas: da Times Square às tradições locais
Nos Estados Unidos, a descida da icônica bola de cristal na Times Square, em Nova York, reuniu multidões que aplaudiram e celebraram ao som de apresentações de artistas como TLC e Jonas Brothers. Já na América do Sul, países como o Brasil comemoraram com festas populares, mas detalhes específicos não foram incluídos na cobertura global.
Europa enfrenta desafios climáticos e mantém tradições
Na Europa, as festividades variaram conforme o clima. Em Londres, apesar de uma tempestade gelada, os fogos de artifício iluminaram a London Eye e a Elizabeth Tower. Em contraste, as comemorações em Edimburgo, na Escócia, foram canceladas devido ao mau tempo.
Na França, a Avenida Champs-Élysées foi palco para milhares de pessoas que participaram da contagem regressiva. Já em Roma, os italianos subiram a colina do Janículo para assistir à virada do ano aos pés do Monumento a Garibaldi.
Enquanto isso, na Suíça, os mais corajosos mantiveram a tradição de nadar em águas congelantes no Lago Moossee para celebrar o ano-novo.
Oriente Médio e Ásia: reflexões e renovações
No Oriente Médio, a chegada de 2025 foi marcada por contrastes. Em Dubai, o tradicional espetáculo de fogos no Burj Khalifa encantou milhares de espectadores. Já em Damasco, a Praça Umayyad foi o cenário para celebrações que simbolizam o primeiro ano-novo na Síria após a queda do regime de Bashar al-Assad, em dezembro.
Na Ásia, as tradições e o zodíaco chinês ganharam destaque. No Japão, os preparativos incluíram limpezas simbólicas em templos e casas, enquanto o Ano da Serpente foi celebrado como símbolo de renascimento.
Outras partes da Ásia, como Bangkok, na Tailândia, apostaram em shows e fogos de artifício. Em Jacarta, na Indonésia, uma exibição sincronizada de 800 drones trouxe um tom futurista à virada do ano.
Reflexões políticas e sociais no mundo
Líderes globais aproveitaram a ocasião para enviar mensagens de união e resiliência. Na Alemanha, o chanceler Olaf Scholz pediu solidariedade após um ano difícil. Na China e na Rússia, os presidentes Xi Jinping e Vladimir Putin trocaram mensagens reafirmando parcerias estratégicas em um contexto de tensões com o Ocidente.
Em contrapartida, na Coreia do Sul, o período foi de luto após um acidente aéreo que matou 179 pessoas, resultando na redução ou cancelamento das comemorações no país.
Ano Santo no Vaticano
No Vaticano, o início do Ano Santo, celebrado a cada 25 anos, foi um destaque adicional às festividades de ano-novo em Roma. O evento religioso promete atrair cerca de 32 milhões de peregrinos à Cidade Eterna em 2025, com o dia 1º de janeiro marcado pela Solenidade de Maria, um dia de obrigação para os católicos.
Desafios e esperanças para 2025
Enquanto o mundo saúda 2025 com esperança e celebração, os desafios herdados de 2024 – como conflitos no Oriente Médio, crises econômicas e mudanças climáticas – permanecem em foco. A virada do ano simboliza não apenas um recomeço, mas também um chamado à ação global por paz, cooperação e resiliência diante das adversidades.
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