O candidato da oposição venezuelana Edmundo González não comparecerá, nesta quarta-feira (7), ao tribunal superior do país por medida de segurança. Ele e outros oito candidatos foram intimados a participarem de audiências, programadas até sexta-feira (9), sobre a auditoria no resultado da polêmica eleição presidencial no país.
O presidente Nicolás Maduro foi declarado reeleito pelas autoridades eleitorais mesmo sem a produção das contagens dos votos. A divulgação das atas com os resultados foi exigida pela comunidade internacional, incluindo o Brasil, mas até o momento nada foi feito. A oposição alega ter coletado registros de mais de 80% das 30.000 máquinas de votação eletrônica em todo o país, mostrando que ele perdeu.
Após ser convocado a comparecer ao tribunal, González questionou, em suas redes sociais, a legalidade dos procedimentos e expressou sérias preocupações sobre sua segurança. “Colocarei em risco não apenas minha liberdade, mas, mais importante, a vontade do povo venezuelano expressa em 28 de julho de 2024 e o esforço gigantesco dos venezuelanos que participaram deste processo para que pudéssemos obter evidências do voto emitido pelos cidadãos”, disse.
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