Trump retorna e Lula participa; conflitos no Oriente Médio e tarifas dominam a agenda do G7
A Cúpula do G7 iniciou neste domingo em Kananaskis, Alberta, Canadá, reunindo líderes das sete maiores economias do mundo para discutir questões globais críticas. O evento ocorre em meio a tensões elevadas devido ao agravamento do conflito entre Israel e Irã, além da iminente expiração da trégua tarifária dos EUA, que termina em menos de […]

A Cúpula do G7 iniciou neste domingo em Kananaskis, Alberta, Canadá, reunindo líderes das sete maiores economias do mundo para discutir questões globais críticas. O evento ocorre em meio a tensões elevadas devido ao agravamento do conflito entre Israel e Irã, além da iminente expiração da trégua tarifária dos EUA, que termina em menos de um mês.
O presidente dos EUA, Donald Trump, retorna ao G7 após ausência desde 2019. O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença na semana passada e chegou à cidade para participar das discussões. Além do Brasil, países como Austrália, Ucrânia, Coreia do Sul, México e Índia foram convidados a participar da cúpula deste ano. O encontro acontece entre hoje e terça-feira, em Kananaskis, Alberta, no Canadá.
Será a primeira vez que Lula e Trump estarão na mesma mesa de negociações desde a posse do republicano, em janeiro. O presidente brasileiro deve aproveitar a alta cúpula global para encontros bilaterais, em especial com Trump. Uma das reuniões já pré-acordadas deve ser com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, que busca apoio para a guerra contra a Rússia. Se realizada, será a segunda reunião entre ambos. A primeira ocorreu durante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2023, em Nova York, após a tentativa frustrada de um encontro durante o G7 daquele ano, no Japão.
O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, anfitrião da cúpula, busca evitar confrontos diretos com Trump, adotando uma abordagem diplomática para tratar de temas sensíveis como tarifas, segurança energética e a crise no Oriente Médio. A escalada do conflito entre Israel e Irã, com reflexos na segurança e na economia mundial devido ao aumento nos preços do petróleo, está entre os principais assuntos da agenda. Os membros do G7 devem tentar persuadir Trump, único líder com real influência sobre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Israel solicitou ao governo americano que se juntasse à guerra contra o Irã para eliminar o programa nuclear de Teerã, segundo a imprensa estrangeira.
Além disso, a iminente expiração da trégua tarifária dos EUA, anunciada em abril, coloca as tarifas comerciais novamente em pauta. Há expectativa de avanço nos acordos entre os EUA e países como Japão e Canadá durante a cúpula. Até o momento, os americanos selaram acordo apenas com o Reino Unido e avançaram em tratativas preliminares com a China.
Encontro
O G7 se reúne anualmente para debater as principais questões econômicas e políticas globais. O grupo foi criado em 1975, quando a França convidou os líderes, juntamente com a Itália, para a primeira cúpula oficial. No ano seguinte, o Canadá juntou-se ao bloco dos países mais ricos do mundo, criando o G7. A União Europeia também participa das reuniões, mas não é considerada membro oficial.
Nos últimos anos, grandes mercados emergentes têm sido convidados para participar da cúpula, a exemplo de Brasil, Índia, México, África do Sul e até mesmo a China, cujo papel na economia global tem sido debatido no bloco. “O comunicado dos líderes do ano passado foi especialmente crítico em relação à China, que foi mencionada vinte e nove vezes”, observa Ananya Kumar, do Atlantic Council. A Rússia foi suspensa em 2014, devido à anexação da Crimeia.
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