A Polícia Federal (PF) iniciou, na manhã desta quinta-feira (26), a Operação Coactum, investigando compra de votos e intimidação de eleitores, o chamado voto de cabresto. Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em São Bento (PB). Um dos alvos foi Rafinha Banana (Republicanos), candidato a vice-prefeito. Ele nega envolvimento nos crimes e, em um vídeo nas redes sociais, acusou o prefeito da cidade de perseguição.
As investigações da PF indicam que os suspeitos formavam organizações criminosas que coagiam eleitores a votar em determinados candidatos por meio de violência. “Muitos dos investigados possuem extensa ficha criminal, incluindo crimes violentos, o que levava os cidadãos, por medo, a concordarem com a escolha imposta pela organização”, explicou a PF por meio de nota.
Rafinha Banana, candidato a vice-prefeito ao lado de Marcos Davi (PP), foi alvo de busca e apreensão. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ele, ao lado da família, afirmou que a operação foi uma armação do prefeito Dr. Jaques (PSD). O prefeito e a prefeitura não se manifestaram sobre as acusações.
Em nota, a chapa de Marcos Davi e Rafinha Banana alegou que os candidatos da situação estariam usando a máquina pública para atacar a oposição. “As buscas não resultaram em qualquer apreensão que comprometesse nossa caminhada”, dizia o comunicado.
A polícia prendeu duas pessoas por porte de armas de uso restrito, apreendendo uma metralhadora .40, pistolas 9mm e .380, revólveres, celulares e documentos. Os detidos e os itens apreendidos foram encaminhados à Delegacia da Polícia Federal em Patos.
Confira a nota publicada por Marcos Davi e Rafinha Banana:
Leia também:
Municípios com mais de 200 mil eleitores terão apuração de votos por zona eleitoral em tempo real
Paulo Azi acusa PT de usar Sesab para fazer campanha em Feira de Santana
Após cancelamento de penhora, Tinoco cobra solução para abandono do antigo Centro de Convenções