O governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou, nesta quarta-feira (7), que a chegada da ex-deputada estadual Tonha Magalhães (Avante) para a posição de vice na chapa da petista Marivalda da Silva à prefeitura de Candeias, não envolveu a discussão de nenhuma “recurso financeiro”.
“Tonha fez um gesto que eu agradeço muito. Fui lá na convenção do Avante, agradeci a ela pelo gesto de retirar a candidatura e vir compor com a Marivalda. Me alegrou bastante aquilo. Candeias é um município rico, de um povo trabalhador, numa região metropolitana que necessita muito agora, estamos conversando com o Lula para trazer de volta para tornar essa Bahia mais forte”, afirmou.
Durante o evento de lançamento do programa de qualificação profissional para a Bahia, o governador também afirmou ter sentido um “ambiente favorável” entre Tonha e Marivalda. “A maturidade de duas mulheres que estavam em oposição no passado, nunca caminharam juntas. Todo mundo se recorda, quando o Otto veio para compor o projeto político dirigido por Wagner, as pessoas resmungaram e hoje, a fidelidade de Otto, a participação de Otto. Ninguém está comprando Tonha, não teve nada de recurso financeiro discutido”, assegurou.
Falando sobre o assunto, o gestor estadual também revelou que a condicionante de Tonha para o apoio foi a construção de um Hospital Municipal em Candeias. “Ela disse: ‘Governador, Candeias precisa de um Hospital Municipal, construa para a gente’. Eu não vou negar, uma agenda dessa eu preciso. Policlínica, UBS, escola, creche, o estádio, nós vamos cumprir tudo aquilo que a gente não teve a oportunidade de dialogar com o prefeito atual. Eu dialoguei diversas vezes com o secretário de educação, com a prefeitura municipal e não tinha a ressonância devida. Eu espero que a gente possa ter. O povo de Candeias merece o cuidado, um zelo, cidade e praia bonita, um polo industrial forte. Nós estamos agradecidos muito a Tonha”.
Jerônimo pede que municípios tenham prefeitos com “alinhamento mínimo”
Ao comentar sobre o apoio de Tonha, o governador Jerônimo também fez coro por municípios em que os gestores possuam um “alinhamento mínimo” com o governo estadual. Segundo o petista, o alinhamento possibilita que seja possível atender as demandas das cidades.
“Eu preciso de um município, um prefeito que tenha um alinhamento mínimo. Não estou falando que a prefeita tem que ser do PT. Não estou tratando disso. Eu quero um alinhamento mínimo para que a gente possa cuidar, por exemplo, da atenção básica da saúde, fazer creche. A gente chegar em Candeias e sentir a falta de UBS, de postos de saúde, de creche, educação fundamental. Então, o gesto de Tonha foi um gesto grandioso, e nós temos que compreender na política quando a gente recebe um apoio do tamanho que a Tonha tá dando a nós”, disse.
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