O vereador Claudio Tinoco (União Brasil) voltou a criticar, nesta quinta-feira (26), o Governo do Estado, sobre a situação de abandono do antigo Centro de Convenções, no bairro do Stiep, em Salvador. Segundo o candidato à reeleição, agora não há mais desculpas para não resolver o problema após o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 5º Região cancelar a penhora do imóvel.
“Agora, o governo não pode mais usar a desculpa de que um imbróglio judicial impedia uma solução para aquela situação de abandono do centro de convenções, que nós já estamos denunciando há anos. É preciso que uma solução seja dada, pois aquele imóvel abandonado tem trazido problemas graves para a população do entorno e para toda a cidade”, declarou Tinoco.
O parlamentar salientou ainda que é preciso haver uma definição sobre o destino do espaço. Ele defende a demolição do prédio e a comunidade seja ouvida.
“Aquela cena de degradação é uma infeliz marca dos governos petistas, que abandonaram não apenas o centro de convenções, mas mostraram desleixo com o turismo de negócios de Salvador, com a nossa economia. Já são oito anos de descaso. Nós somos a favor do desmonte do equipamento e de uma destinação imediata para o local”, pontuou o vereador.
“Falaram em construir um novo centro, em demolir aquela estrutura antiga, deram até prazos. E nada saiu do papel. Agora que essa pendência judicial foi resolvida, vamos cobrar para que o governo apresente um plano de ação para resolver essa situação”, lembrou Tinoco sobre as promessas feitas pelo governo do estado para solucionar o problema.
Algumas ações contra o abandono do Centro de Convenções e em prol da demolição do prédio já foram realizadas ao longo destes 8 anos que a estrutura foi fechada. Entre elas estão o “Abraçaço”, que reuniu moradores e comerciantes da região, e a campanha “Chega de descaso! Desmonta, governador!”.
Decisão do TRT
A penhora do antigo Centro de Convenções da Bahia foi suspensa após o TRT entender que o prédio não serve mais como garantia para o pagamento da multa. Ela é estimada em R$ 49 milhões, oriunda do processo trabalhista movido por 160 ex-funcionários da extinta Empresa de Turismo da Bahia (Bahiatursa), contra o Governo Estadual.
Segundo a magistrada que determinou a suspenção da penhora, todos os casos dos funcionários já foram resolvidos, mediante a um acordo. Com isso, a penhora do imóvel já não é mais necessária e a venda pode ser autorizada.
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