O samba baiano, em suas diversas formas, como o samba de roda, samba chula, samba de coco, samba junino e partido alto, é a alma do Quintal du Samba. A festa celebra seu terceiro aniversário neste sábado (05) com uma edição especial no MAM (Museu de Arte Moderna), a partir das 15h. Para marcar a data, além das atrações musicais de sempre, estreia o projeto Cozinha QDS, que reunirá artistas que fizeram história ao longo das 17 edições já realizadas. Os ingressos estão disponíveis no site Bilheteria Digital, com preços a partir de R$ 90 (quarto lote).
Dentre as atrações, o Grupo Estigou, que participou da primeira edição do evento e é um dos nomes recorrentes do Quintal, promete animar o público. A DJ Gabi da Oxe também está no line-up, além da Cozinha QDS, um projeto inovador que trará uma roda de samba formada por artistas como Luís Katulê, Luciano Castilho, Uel, Taian Paim, Vanessa Melo, Tiri, Noug e Fernanda Maia. Todos eles já passaram pelo palco do Quintal em edições anteriores, consolidando-se como parte fundamental do movimento. A festa, que começa à tarde, segue até a noite, celebrando o samba em um dos cenários mais icônicos da cidade.
Ícaro Ambrozi, um dos idealizadores do evento, destaca o crescimento e a consolidação do Quintal du Samba ao longo dos anos. “O que começou de forma despretensiosa em 2021, para 250 pessoas, num espaço intimista no Jardim das Delícias, no Pelourinho, hoje se consolida. Estamos caminhando para a nossa 18ª edição, e, em três anos, já reunimos mais de 13 mil pessoas e 45 atrações. De lá pra cá, carregamos a mesma essência de celebrar o samba genuíno da Bahia com toda sua tradição e pluralidade, valorizando os mestres e dando espaço para novos sambistas”, celebra Ambrozi.
Somente em 2024, o Quintal du Samba já realizou três edições — em março, com uma programação inteiramente feminina, em maio e em agosto. Mas o evento vai além da música. Ele é também uma plataforma de preservação e valorização da cultura popular baiana, com uma curadoria que busca inspiração em pesquisas históricas sobre o samba e suas origens. Ambrozi enfatiza a importância de dar visibilidade aos artistas locais: “Nossa intenção é dar visibilidade a artistas locais, buscar entender a história dos diferentes estilos de samba e como esses estilos configuram a cultura de onde surgiram. Assim, identificamos sambistas pioneiros e emergentes de cada região, ampliando as suas vozes”, explica.
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