Margareth Menezes relança disco Naturalmente nas plataformas digitais

Margareth Menezes continua revitalizando sua discografia com novos relançamentos em novembro. Após relançar em outubro duas de suas primeiras obras, a cantora disponibilizou o DVD “Naturalmente Acústico”, de 2010, no dia 17, e prepara o lançamento do CD “Naturalmente”, de 2008, para o dia 29 de novembro. Essa ação faz parte de um movimento de digitalização de sua discografia, com o objetivo de disponibilizar seus álbuns nas plataformas de streaming.

O DVD, que deriva do CD, e o CD “Naturalmente” são produzidos pela MZA Music e marcam uma fase significativa e mais versátil de sua carreira. Ambos destacam um momento de experimentação e amadurecimento musical de Margareth, com um repertório que traz uma forte conexão com a MPB e elementos de sua relação com a natureza.

“Foi uma experiência ótima e uma oportunidade muito boa, porque o Marco Mazzola, da MZA, que produziu essas obras, é um dos produtores musicais mais importantes do Brasil e trabalhamos juntos pela primeira vez naquele momento. Nós optamos por um projeto com um diferencial no repertório, trazendo mais o meu lado MPB, com canções que falavam mais da minha relação com a natureza, com temas que me identifico bastante, e conectando esses outros campos do que eu gosto de cantar”, afirmou Margareth.

Em outubro, Margareth celebrou seu aniversário com o lançamento de dois álbuns históricos em plataformas de streaming. O primeiro, autointitulado “Margareth Menezes”, foi lançado originalmente em LP em 1988. “Eu ainda fazia teatro, cantava na noite e essa contratação veio como uma grande surpresa pra mim. O disco foi uma virada de chave na minha carreira”, afirmou a artista, à época.

Já em 20 de outubro foi a vez de “Elegibô”, lançado em 1992. Esse álbum, que consolidou a carreira internacional de Margareth, traz a faixa homônima que foi crucial para sua entrada no mercado global e abriu portas para a cantora na Europa e nas Américas, incluindo uma turnê com David Byrne.

“Nos discos é possível contemplar a textura sonora daquela época, em que tudo era mesmo tocado, não havia esse aparato de tecnologia. Tudo era afinado pela maestria dos músicos, dos técnicos”, completou.