Margareth Menezes destaca diálogo inclusivo com setores culturais e religiosos

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, reafirmou, na manhã desta terça-feira (5), o compromisso do Ministério da Cultura com uma política inclusiva, que contempla todas as expressões culturais e setores religiosos, sem distinção por crença ou orientação política. A declaração foi dada ao Portal M! na coletiva de imprensa pelo Dia Nacional da Cultura, durante o segundo dia da Reunião do Grupo de Trabalho da Cultura do G20, que acontece no Centro de Convenções de Salvador.

“O que o Ministério da Cultura faz é analisar projetos. Nós não estamos fazendo tipo de deferência em relação à religião da pessoa, ao partido político da pessoa”, afirmou. Menezes ressaltou que o critério de avaliação dos projetos é pautado pelos editais e pelas políticas inclusivas que o ministério vem promovendo, como o programa Cultura Viva e iniciativas voltadas aos pontos e pontões de cultura. “Nossos editais têm os seus direcionamentos… pessoas negras, e é para todos, também pessoas evangélicas, é claro”, explicou.

A ministra comentou ainda sobre a inclusão da música gospel no escopo das políticas culturais, destacando o papel dessa vertente como uma expressão significativa da cultura brasileira, que gera empregos e tem forte presença na sociedade. “A cultura evangélica é uma cultura forte, na parte artística emprega milhares de pessoas, para isso nos importa, mas nós temos que buscar tratar todos realmente com igualdade”, disse Menezes, enfatizando a necessidade de reconhecer e valorizar essa diversidade cultural.

Menezes também destacou o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fortalecimento de ações culturais que promovem o respeito à pluralidade de crenças e manifestações culturais. “O presidente Lula foi quem sempre fez ações nesse sentido, não é verdade?”, completou a ministra, ressaltando o compromisso do governo em ampliar o acesso à cultura para todos os brasileiros, independentemente de suas crenças ou ideologias.

A ministra reafirmou que o Ministério da Cultura é um espaço de diálogo e inclusão, aberto para todos os segmentos da sociedade, mantendo o foco na construção de uma política cultural que acolha e represente a diversidade do Brasil.