Marcia Castro lança turnê com homenagens ao samba reggae e a ícones da música baiana

A cantora Marcia Castro anunciou o início da turnê de verão do álbum “Roda de Samba Reggae”, com lançamento oficial em Salvador em 14 de dezembro e pré-lançamento já realizado no Rio de Janeiro no final de novembro. A turnê seguirá até fevereiro e inclui um repertório que homenageia ícones da música baiana e o samba reggae, destacando canções como “Madagascar”, “Jeito Faceiro” e “Faraó”.

O projeto celebra o samba reggae como símbolo de luta e pertencimento da cultura negra, destacando a criação do ritmo por Mestre Neguinho do Samba, fundador do Olodum. O álbum, produzido por Fabrício Mota, reúne 21 faixas e teve registro audiovisual em março durante o aniversário de 475 anos de Salvador, com participações do Cortejo Afro, Pierre Onassis e Anderson do Samba.

Em Salvador, o show será no Pátio da Igreja Santo Antônio Além do Carmo em 14 de dezembro e no bairro da Saúde em 2 de janeiro. As apresentações seguem na Caixa Cultural Salvador nos dias 30 e 31 de janeiro, na Caixa Cultural Fortaleza em 7 e 8 de fevereiro e no MAM em 16 de fevereiro.

“Bebo dessa fonte desde criança, quando escutava as canções no rádio, até me tornar foliã e formatar minha base artística a partir desse repertório. Fazer a ‘Roda de Samba Reggae’ é resgatar músicas que fazem parte da memória das pessoas que viveram a década de 80”, conta Marcia Castro.

O projeto, assinado pela Isé Música Criativa, traz uma forte estética afro-baiana com cenografia e figurinos desenhados por Alberto Pitta, do Cortejo Afro, e Zedu Carvalho. A direção criativa é de Leticia Paz, com identidade visual assinada por Trintta.

Com uma carreira que inclui parcerias com nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Elza Soares, Marcia Castro lançou seu quinto disco, “Axé”, em 2021, com colaborações de Ivete Sangalo, Daniela Mercury e Margareth Menezes. No novo trabalho, a artista reafirma a valorização da cultura baiana e sua contribuição para a música brasileira.

“Esse trabalho traz um fluxo espontâneo de canções que pertencem à nossa baianidade tão forte. É muito além de cantar músicas, é trazer sentido de memória e afeto que vai da gente e passa para o público”, destaca a cantora.