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Gilberto Gil e Aldo Brizzi apresentam ópera inédita ‘Amor Azul’ em Salvador

Gilberto Gil e Aldo Brizzi apresentam ópera inédita 'Amor Azul' em Salvador
Depois de passar por Paris e São Paulo, concerto será realizado, às 18h30, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA)

O cantor e compositor Gilberto Gil e o maestro e compositor italiano Aldo Brizzi se apresentam, no próximo dia 23, a ópera inédita Amor Azul em Salvador. Depois de passar por Paris e São Paulo, o concerto será realizado, às 18h30, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), e contará a Orquestra e Coro da Neojiba e solistas do Núcleo de Ópera da Bahia.

Com uma duração de 2 horas, o espetáculo terá 40 músicas inéditas de autorias de Gil e Brizzi, com cerca de 150 artista no palco, divididos entre músicos, cantores, solistas e bailarinos. Amor Azul conta a história de amor entre o deus hindu Krishna e a mortal Radha. Os ingressos já estão sendo vendidos, com valores que variam entre R$50 a R$180, que podem ser adquiridas pela Sympla ou na bilheteria do TCA (sem adição de serviço).  

“É um poema de mais de mil anos atrás que trata de vários deuses indianos e tramas afetivas e amorosas entre eles, o amor de Krishna e Radha, dois grandes personagens místicos e míticos da tradição hindu. O plano é ter a ópera completamente encenada em breve”, afirmou Gil.  

“Rogério, Aldo e eu fomos colaboradores durante muitos anos, e Rogério também um adepto da cultura indiana e Hare Krishna”, revelou o baiano que escreveu o ópera com Brizzi durante 7 anos.  

Segundo o italiano, a peça foi inspirada em ‘Gita Govinda’, de Jayadeva Goswami, considerada uma das obras primas da literatura mundial. Ele revelou ainda que o designer tropicalista Rogério Duarte (1939-2016) foi quem apresentou o poema original.

“Gil é o fio condutor do espetáculo. Ele conta a história pela música. Ele está em cena o tempo todo conosco e canta 20 músicas”, contou o maestro italiano. “Os cantores vêm da música lírica, mas com um trabalho de aproximação da música popular sem perder toda a técnica erudita e colocando mais sotaque à interpretação. Essa música foi feita na Bahia, lugar ideal para oferecer ao público baiano essa novidade de Gil. São músicas novas e inéditas ainda não apresentadas na cidade onde foram compostas”, ressaltou Brizzi. 

O espetáculo acontecerá em dois atos, com o intervalo de 20 minutos. O público irá acompanhar a relação das divindades nos cenários da Índia mítica do passado e o Brasil da contemporaneidade. Além de autor e compositor da ópera, Gil também desempenhará a função de ator, interpretando dois personagens: Jayadeva, o contador da história, e de Vishnu um dos deuses supremos do hinduísmo. 

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Divulgação/Rodrigo Rosenthal