O espetáculo de encerramento das oficinas de dança afro-brasileira promovidas pela Cia Tradições propõe uma celebração da ancestralidade e da cultura popular baiana em uma experiência sensorial que combina dança, música e projeções audiovisuais. As apresentações gratuitas ocorrem entre os dias 7 e 21 de novembro em Salvador, Lauro de Freitas e Camaçari, reunindo jovens artistas negros e periféricos.

O evento marca o desfecho das oficinas gratuitas realizadas entre agosto e outubro, que tiveram como objetivo formar novos artistas e promover a valorização da identidade cultural afro-brasileira. Com 90 vagas disponibilizadas, os participantes tiveram a oportunidade de desenvolver capacidade corporal, musicalidade e consciência ancestral, utilizando a arte como instrumento de transformação social e empoderamento.

Espetáculo tem performance imersiva com raízes afro-brasileiras

O espetáculo, com duração de 50 minutos, combina dança afro, capoeira, maculelê, puxada de rede, samba de roda e representações dos orixás, articulando a tradição com a contemporaneidade. Projeções audiovisuais destacam as paisagens da Bahia e os elementos simbólicos da natureza, conectando o público com a história, a resistência e a ancestralidade africana presentes na cultura brasileira.

O elenco é formado por jovens negros, periféricos e LGBTQIAP+, selecionados em audições após participação nas oficinas mediadas por Denys Silva, Rose Gentill e Alexsandro Palmeira. A iniciativa proporciona aos participantes experiências práticas e pedagógicas que fortalecem a autoestima, o pertencimento e o engajamento com a cultura local.

“Mais do que uma mostra artística, é o resultado de um processo formativo de empoderamento e pertencimento. Estamos muito felizes com a realização das oficinas. Foram meses intensos com depoimentos emocionantes sobre o impacto desse processo na vida dos participantes. Agora partimos para a segunda parte do projeto, as apresentações, com um elenco selecionado em audição. Estamos muito gratos por viver essa nova temporada na Bahia”, disse o diretor artístico da Cia Tradições, Denys Silva.

Datas e locais das apresentações

As apresentações são gratuitas e abertas ao público, com classificação livre, sendo indicadas para pessoas entre 10 e 60 anos. As datas e locais são:

• Teatro XVIII – Makota Valdina (Salvador) | 07 de novembro | 20h
• Cine Teatro Lauro de Freitas | 13 de novembro | 20h
• Teatro Alberto Martins (Camaçari) | 21 de novembro | 19h

Cia Tradições e valorização da cultura popular

Fundada em 2009, a Cia Tradições é referência na promoção das tradições populares e na formação de jovens artistas oriundos de comunidades periféricas. A companhia trabalha na interseção entre arte, educação e identidade, reafirmando o papel da cultura como território de resistência e memória histórica.

O projeto de encerramento integra o Projeto Circulação Tradições e conta com recursos do Edital da Política Nacional Aldir Blanc Bahia, com apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-BA), via PNAB, e direcionamento do Ministério da Cultura do Governo Federal.

Experiência artística e tecnológica

O espetáculo proporciona ao público uma imersão sensorial, integrando dança, música e tecnologia, reforçando a importância da conexão entre África e Brasil e a perpetuação de tradições culturais afro-brasileiras. Por meio de projeções audiovisuais, ritmo e coreografias, os elementos da natureza e os símbolos da ancestralidade são representados, transmitindo resistência, memória e pertencimento.

Serviço – Espetáculo de encerramento das Oficinas de Dança Afro-brasileira – Projeto Circulação Tradições

• Direção artística: Denys Silva
• Duração: 50 minutos
• Classificação: Livre
• Realização: Cia Tradições
• Datas e locais:
  • Teatro XVIII – Makota Valdina (Salvador) | 07/11 | 20h
  • Cine Teatro Lauro de Freitas | 13/11 | 20h
  • Teatro Alberto Martins (Camaçari) | 21/11 | 19h
• Projeto contemplado pelos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia, com apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, via Secult-BA, e Ministério da Cultura – Governo Federal