A Biblioteca Infantil Monteiro Lobato (BIML) recebe, neste domingo (5), às 10h, o espetáculo A bruxinha que era boa, com entrada gratuita e aberta ao público. A peça é apresentada pela Cia de Teatro da BIML, formada por atores mirins, e marca as comemorações dos 15 anos do grupo.

A obra, escrita por Maria Clara Machado, narra a história de Ângela, uma bruxinha que não consegue praticar maldades e, por isso, enfrenta rejeição das outras bruxas. Ao lado do amigo Pedrinho, ela busca escapar de um terrível bruxo e provar que bondade e coragem podem ser caminhos de transformação.

Teatro infantil e formação de público

A nova montagem tem direção de Maick Barreto e elenco composto por Yasmin Sophie, Flor de Maria, Alice Vasconcelos, Álvaro Levy, Daffiny Winy, Ana Francisca e Thainá Aleluia. O espetáculo estreou em setembro e segue a tradição da companhia de adaptar clássicos da literatura infantil com um olhar contemporâneo, sem perder a essência original.

Cia de Teatro da BIML

Criada em 2009, a Cia de Teatro da BIML nasceu como iniciativa da Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBA) para estimular o interesse de crianças e adolescentes pelas artes cênicas. Ao longo dos anos, consolidou-se como espaço de formação e experimentação, atraindo novos públicos para o teatro em Salvador.

Conheça a Biblioteca Infantil Monteiro Lobato

A Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, localizada na Praça Conselheiro Almeida Couto, em Nazaré, é referência em literatura e cultura voltada ao público infantojuvenil. Além de espetáculos teatrais, o espaço promove atividades de incentivo à leitura, oficinas e eventos culturais, ampliando a conexão entre educação e artes.

A apresentação deste domingo é parte do calendário de atividades regulares da biblioteca, que busca reforçar o papel do livro e do teatro na formação de gerações. O acesso gratuito reforça o compromisso do espaço com a democratização da cultura.

Wagner Moura disputa Oscar 2026 e retorna aos palcos

Enquanto Salvador recebe atrações voltadas ao público infantil, o ator baiano Wagner Moura vive um momento de destaque no cenário internacional. Ele é apontado pela revista Variety como favorito ao Oscar 2026 de Melhor Ator pelo filme “O Agente Secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho.

O longa, ambientado no Recife dos anos 1970, aborda repressão, memória e resistência durante a ditadura militar. A atuação de Moura já lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes 2025 e o Golden Eye Award em Zurique, tornando-o o primeiro sul-americano a receber a honraria.

Além da carreira no cinema, Moura retorna ao teatro após 16 anos com a peça “Um Julgamento – depois do Inimigo do Povo”, cuja estreia será em Salvador, no Trapiche Barnabé. Os ingressos se esgotaram em minutos, o que levou à abertura de sessões extras também lotadas rapidamente.

O ator destacou que sua ligação com a cidade é essencial para sua trajetória. “O meu axé é aqui. Se eu tenho algo de especial fora do Brasil, é porque sou daqui, porque vivi essa cultura”, disse. Para ele, a relação com Salvador segue sendo parte central de sua identidade como artista.