Caetano Veloso responde questão do Enem sobre suas músicas

Assim como no ano passado, o cantor baiano Caetano Veloso voltou ser tema de uma das questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujo primeiro dia de prova aconteceu no último domingo (3). A questão utilizou trechos de suas músicas em um texto da cronista Tati Bernardi, que acompanhava o enunciado.

Em vídeo compartilhado em suas redes sociais, nesta última segunda-feira (4), Caetano tenta responder à questã. “É a A”, afirmou ele, perguntando na legenda se havia acertado. “É seguro dizer que essa foi um pouco mais fácil do que a do ano passado”, completou.

A questão explorava os diferentes sentidos da palavra “coisa”, que aparece com significados variados nas músicas “Qualquer Coisa”, “Sampa”, “Lindeza” e “Samba de Verão”. No caderno verde, a questão é a número 33; no branco, é a oito; no azul, a 20; e no amarelo, a 45.

Embora Caetano tenha escolhido a alternativa “A”, gabaritos de sites especializados em provas e vestibulares apontam a resposta correta como “C”. Nos comentários, seguidores brincaram com a situação.

“No gabarito saiu letra C e já está todo mundo recorrendo! Se Caetano diz que é A, tem que ser A, que coisa!”.

Tati Bernardi, autora do texto utilizado na questão, respondeu ao post de Caetano. “Zerei 10 encarnações”.

Confira a questão do Enem que faz referência a Caetano Veloso:

De acordo com o Poliedro Resolve, a questão começa com um trecho de Tati Bernardi publicado na Folha de S.Paulo, no qual a cronista reflete sobre o uso da palavra “coisa” . O trecho descreve a expressão como uma das mais encantadoras do mundo, evocando sensações que vão desde o amor maternal até a nostalgia das canções de Caetano.

A questão pede que o candidato identifique o recurso de coesão textual empregado para manter a unidade temática da crônica, oferecendo as seguintes opções:

(A) intertextualidade, caracterizada pela citação de versos de músicas.

(B) metalinguagem, marcada pela referência da autora à escrita de crônicas.

(C) reiteração, evidenciada pela repetição da palavra e seus cognatos.

(D) conexão, através do uso de conectores como “quando” e “porque”.

(E) pronominalização, que retoma termos como “minha filha” e “um namorado ruim”.

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