Voepass deixará de operar voos para Salvador e mais oito cidades

Segundo a empresa, decisão ocorre devido à redução da frota. Voos serão suspensos até 26 de outubro

Estadão Conteúdo 21/08/2024 01:30 • Cidades

Voepass deixará de operar voos para Salvador e mais oito cidades -

A Voepass, proprietária do avião que caiu em Vinhedo no dia 9, causando a morte de 62 pessoas, anunciou nesta terça-feira (20(, que, devido à redução da frota, suspenderá voos em nove cidades brasileiras até 26 de outubro. Após essa data, a empresa planeja uma reavaliação.

Fortaleza (CE), Confins (MG) e Porto Seguro (BA) já deixaram de ser atendidas pela Voepass no dia do acidente. Em 26 de agosto, a empresa suspenderá rotas em Salvador (BA), Natal (RN) e Mossoró (RN). No dia 2 de setembro, São José do Rio Preto (SP), Cascavel (PR) e Rio Verde (GO) também deixarão de ser atendidas.

A Voepass informou que passageiros com bilhetes para essas cidades durante o período afetado serão tratados conforme a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil. A resolução menciona a possibilidade de reembolso, mas a empresa não esclareceu se essa será a abordagem adotada.

Segundo a nota da Voepass, com um avião a menos na frota “foi necessário realizar uma readequação” na malha aeroviária para “garantir uma melhora significativa na experiência dos passageiros, minimizando eventuais atrasos e cancelamentos”. A Voepass também mencionou que os trechos atuais e futuros serão reavaliados em 26 de outubro para definir a estratégia da próxima temporada.

Relatos de clientes e uma pesquisa realizada indicam que Fernando de Noronha também foi afetado após o acidente, com dificuldades para agendar voos para o arquipélago. A empresa não respondeu a essas questões até a publicação da reportagem.

Comissão acompanhará investigações de acidente

Em paralelo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta terça-feira (20), a formação de uma comissão externa com 37 parlamentares para acompanhar as investigações do acidente aéreo de Vinhedo. O deputado Bruno Ganem (Podemos-SP) coordenará o colegiado, que, segundo comunicado da Câmara, não trará custos adicionais para a Casa.