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Polícia Federal prende dois suspeitos de crimes ambientais durante operação no Amazonas

Polícia Federal prende dois suspeitos de crimes ambientais durante operação no Amazonas
'Operação Smoke' visou coibir crimes ambientais como desmatamento e queimadas ilegais em área pública federal

A Superintendência da Polícia Federal (PF) no Acre deflagrou uma operação que resultou na prisão de dois suspeitos por crimes ambientais no município de Boca do Acre, no Amazonas. A ação cumpriu seis mandados de busca e apreensão, com foco em atividades ilegais como desmatamento e queimadas em uma área de 950 hectares de terras públicas federais.

Durante a Operação Smoke, foram apreendidas 1,1 mil cabeças de gado, um veículo automotor e duas armas de fogo. Os suspeitos são acusados de impedir a regeneração da vegetação e provocar incêndios na área desmatada, além de outras infrações ambientais.

De acordo com o delegado federal Ytalo Fernandes de Albuquerque, o ponto de partida para a operação foi um monitoramento realizado por sistemas de segurança, que identificaram a área desmatada localizada na divisa entre o Acre e o Amazonas. “Trata-se de uma gleba da União que foi possivelmente invadida pelos responsáveis, que a desmataram em um espaço muito curto de tempo e, posteriormente, usaram o fogo para limpeza e formação de pasto”, explicou o delegado.

Ainda segundo Albuquerque, essa ação faz parte do Plano Nacional de Prevenção e Combate ao Desmatamento e visa tanto identificar os responsáveis pelas queimadas quanto prevenir novas atividades ilícitas. A operação também tem o objetivo de proteger o bioma amazônico e garantir a preservação da região.

“Esta é a sexta operação deflagrada pela Polícia Federal nos últimos 15 dias. Desde o momento em que se iniciaram essas operações, já percebemos, através dos sistemas, que o número de queimadas e focos de incêndio vêm se reduzindo”, acrescentou o delegado, ressaltando o impacto positivo das ações no combate aos crimes ambientais.

Autoridade climática

A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, declarou em setembro que o governo federal ainda está no processo de estruturação da Autoridade Climática. Em entrevista no Rio de Janeiro, ela explicou que o objetivo é criar uma instituição capaz de sobreviver às mudanças de governo, assegurando a continuidade das políticas climáticas, o que é fundamental em uma democracia. O presidente Lula reafirmou o compromisso com a criação da Autoridade Climática durante sua visita a Manaus. Marina Silva ressaltou a importância de que essa entidade seja robusta, priorizando a qualidade em vez do tamanho.

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Divulgação/Polícia Federal