ParaPraia 2025: Banho assistido e programação especial marcam início da 10ª edição

O ParaPraia deu início à sua 10ª edição no último fim de semana na praia Bacia das Moças, no bairro de Ondina, em Salvador. Durante os dois primeiros dias, o projeto recebeu 115 banhistas em atividades marcadas por sol e calor. As próximas sessões acontecem neste sábado (8) e domingo (9), das 8h às 12h, com a presença de voluntários especializados para garantir a segurança e o conforto dos participantes.

Infraestrutura adaptada para banho assistido

Considerada o local oficial do projeto, a praia Bacia das Moças está equipada com uma infraestrutura que facilita o acesso ao mar para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. O espaço conta com banheiros especiais, chuveirão, bebedouro, tendas e pistas de acesso ao mar.

O ParaPraia 2025 tem patrocínio da Unifacs e da Prefeitura de Salvador, através do programa Viva Esporte.

Treinamento e seleção de voluntários

A segurança dos banhistas é uma prioridade. Dos mais de 900 inscritos para atuar como voluntários, 300 foram selecionados e treinados por professores da área de saúde da Unifacs, parceira do evento.

“Iniciar o projeto com 115 banhos assistidos já no primeiro dia é um sinal de que essa edição histórica de 10 anos do Projeto ParaPraia promete! Foi momento de reviver as emoções de cada história contada e de contribuir com a chance de um verão verdadeiramente inclusivo! A comunidade acadêmica da UNIFACS está em festa e já aguarda o próximo final de semana”, destacou a coordenadora técnica do ParaPraia e professora da Unifacs, Fabiane Fontoura.

Apoio das equipes de segurança

Para garantir a proteção dos banhistas, o evento conta com a presença de 60 voluntários por dia, incluindo alunos dos cursos de fisioterapia, medicina, educação física, enfermagem e psicologia da Unifacs. A segurança também é reforçada por equipes do Salvamar e do Corpo de Bombeiros.

Inclusão e lazer no verão baiano

O ParaPraia acontece há nove anos e se consolidou como o principal projeto de inclusão para deficientes físicos e pessoas com mobilidade reduzida em Salvador. Antes da iniciativa, o banho de mar — lazer tradicional dos baianos no verão — representava um desafio para esse público, devido às dificuldades de acesso.

A cada edição, o projeto reforça seu compromisso em ampliar essa experiência inclusiva durante a alta temporada. A expectativa para 2025 é receber em média 90 banhistas por dia.

Projeto Praia Verde é iniciado na Praia da Paciência, no Rio Vermelho

A Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-estar e Proteção Animal (Secis) iniciou, na manhã da última sexta-feira (31), a execução do Projeto Praia Verde, que visa restaurar a ecologia da Praia da Paciência, no Rio Vermelho. A iniciativa conta com a parceria da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb), Fundação Vovó do Mangue e Conselho Comunitário Social e de Segurança dos bairros do Rio Vermelho e Ondina.

Objetivos do Projeto Praia Verde

A ação visa recuperar a região com mutirões de limpeza, instalação de novas mudas de árvores nativas e frutíferas e desenvolver programas de conscientização e educação voltada para a comunidade e visitantes. Também pretende monitorar a área de mangue localizada na praia, identificando a fauna presente e monitorando a qualidade da água.

Início da restauração ecológica

Conforme o secretário da Secis, Ivan Euler, este é o início do processo de restauração ecológica da Praia da Paciência. Inicialmente, serão plantadas mudas de cocolobas, licurirobas, eugênias, plantas arbóreas e palmáceas, para dar o pontapé inicial. Além das ações da Secis, também haverá um trabalho de educação ambiental em conjunto com a Limpurb, tanto para os barraqueiros quanto para a população que frequenta o local.

“Estamos chamando este momento de ‘planta fundamental’ do projeto, iniciando a recuperação e a restauração ecológica aqui da praia. Essa área aqui que quase ninguém sabe, é um manguezal. Aqui chega água de drenagem e de nascentes da região, com água doce e água do mar. Vamos recuperar o manguezal, trazendo a fauna, a flora, os animais, as aves e também os guaiamuns, os siris, e fazer um trabalho de educação ambiental, trazendo as crianças da escola próxima aqui para fazer esse trabalho”, explicou.