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Nadadora do Brasil é desligada dos Jogos de Paris 2024 por sair da Vila Olímpica à noite sem autorização

Nadadora do Brasil
Ana Carolina Vieira teria cometido "ato de indisciplina", segundo comunicado do comitê brasileiro

A nadadora Ana Carolina Vieira foi expulsa, neste domingo (28), da delegação brasileira dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, segundo notificação do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

O comitê brasileiro classificou como “ato de indisciplina” a atitude da atleta, que deixou a Vila Olímpica sem autorização durante a noite da última sexta-feira (26), ao lado do nadador Gabriel Santos, que recebeu apenas uma advertência.

“Além desse fato, a atleta Ana Carolina, de forma desrespeitosa e agressiva, contestou decisão técnica tomada pela comissão da Seleção Brasileira de Natação”, informou o comitê.

A brasileira disputou a prova de revezamento 4×100 metros livre e ainda entraria na raia para o 4×100, medley misto de natação. Enquanto Gabriel Santos também esteve no revezamento 4x100m livre, prova na qual o Brasil não conseguiu a classificação para a final.

A atleta do Pinheiros, de 22 anos, foi medalhista de ouro no revezamento 4x100m livre misto e bronze no 4x100m livre nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no ano passado. Ela também esteve nos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires 2018, no qual faturou a prata tanto no 4x100m livre quanto no 4x100m livre misto.

Confusão no passado

Esta não foi a primeira vez que Ana Carolina Vieira se envolveu em confusão durante uma competição. Em junho do ano passado, ela se desentendeu com a também nadadora Jhennifer Alves durante o Troféu Brasil de natação, em Recife.

Jhennifer, que havia conquistado a medalha de ouro nos 100m peito, prova na qual Ana Carolina foi bronze, teria trocado provocações com a companheira de profissão. Segundo os relatos, ela a agrediu na sequência. Após trocarem tapas e arranhões, elas registraram o caso na delegacia de Boa Viagem. Na ocasião, as atletas acabaram não sendo punidas pela organização do Troféu Brasil. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da modalidade também chegou a analisar o caso.

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Foto: Satiro Sodré/CBDA