Idosos de Belo Horizonte recuperam mais de R$ 500 mil após erro em conta-poupança

O Banco Bradesco devolveu mais de R$ 500 mil ao casal de idosos de Belo Horizonte que havia perdido a quantia em uma conta-poupança. A restituição ocorreu após uma série de reportagens repercutirem o caso. A informação é do G1.

“Depois de um monte de reportagem, o banco nos ligou ontem [23] e, hoje [24], devolveu o dinheiro. Tivemos que ir na agência e assinamos um documento dizendo que o dinheiro estava sendo devolvido com valores corrigidos, porque foram descontadas várias tarifas com os saques. Graças a Deus foi tudo devolvido”, relatou uma das filhas do casal, que preferiu não se identificar.

Apesar da devolução, o banco não ofereceu detalhes sobre o que provocou o problema. Segundo a filha, as investigações ainda estão em curso e a instituição financeira pediu desculpas à família.

Com a quantia de volta, a filha explicou que seus pais, especialmente o pai, finalmente puderam relaxar. “Agora meus pais estão tranquilos. Meu pai, que estava mais tenso, agora está com outra cara”, comentou.

Entenda o caso

De acordo com o boletim de ocorrência, o casal mantinha a conta-poupança há cerca de 30 anos, controlando o saldo por meio de extratos bancários recebidos em casa. No entanto, no dia 30 de julho, eles descobriram que haviam sido feitos diversos saques irregulares na conta desde o final de maio, totalizando milhares de reais.

Em um único dia, foram registrados nove saques de R$ 2.500 cada. Além disso, foram feitas compras em diferentes estabelecimentos comerciais. A família suspeita que os responsáveis pelos saques utilizaram um cartão vinculado à conta.

“Não sabemos se esse cartão saiu da agência, se foi extraviado nos Correios ou na própria agência. O fato é que esse cartão nunca chegou na nossa casa. Me parece que era esse o cartão utilizado para fazer os saques”, afirmou a filha do casal.

A Polícia Civil de Minas Gerais segue investigando o caso. Em nota, o Bradesco informou que “está analisando o caso e, por questão de sigilo bancário, não comenta o assunto”.

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