Ex-presidente da Fundação Palmares, Zulu Araújo é inocentado em processo sobre improbidade administrativa
Acusações estavam relacionadas a um convênio celebrado entre a Fundação e o Parque Memorial Quilombo dos Palmares

O ex-presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, foi inocentado pela Quarta Vara Cível do Distrito Federal (DF) em 14 de setembro de 2024, em um processo no qual era acusado de improbidade administrativa. As acusações estavam relacionadas a um convênio celebrado entre a Fundação e o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, situado em Serra da Barriga, Alagoas.
Em declaração, Zulu explicou a importância de dar visibilidade à decisão judicial, destacando que as acusações, consideradas infundadas, lhe causaram danos materiais e morais.
“Fui impedido, entre outros prejuízos, de tomar posse em cargo no Ministério da Cultura, após ter sido convidado pela ministra Margareth Menezes”, afirmou.
O ex-dirigente afirmou que sempre acreditou em sua inocência e classificou o episódio como “uma grande injustiça”. Segundo ele, a acusação foi fruto de uma “perseguição” por parte de alguns mecanismos do Estado, especialmente contra aqueles envolvidos com políticas de ações afirmativas.
Tribunal de Contas já havia absolvido Zulu
Antes da decisão favorável, o Tribunal de Contas da União (TCU) já havia declarado que não houve irregularidades na gestão do convênio. No entanto, a ação continuou, prejudicando a imagem de Zulu devido à publicidade das acusações.
Apesar do impacto negativo, Zulu reforçou que “a justiça foi feita, e isso é o importante”. Ele destacou ainda o alívio que a decisão traz para quem sempre se guiou por princípios de “lisura e responsabilidade” na sua trajetória pública.
Zulu finalizou agradecendo aos que o apoiaram, reconheceram sua integridade e confiaram em sua conduta. A decisão representa um marco na restauração de sua imagem e na confirmação de sua inocência.
Entenda a denúncia
Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, o processo contra Zulu Araújo foi instaurado pela Controladoria-Geral da União (CGU) em 2013 por conta da gestão do arquiteto como presidente da Fundação Palmares, que esteve no cargo de 2007 a 2010. A sanção por improbidade administrativa se deu em setembro de 2015, conforme o veículo. A decisão impedia que ele assuma novos cargos públicos.
Zulu é militante do Movimento Negro Brasileiro e era a primeira escolha da ministra para a secretaria-executiva. Ele é mestre em Cultura e Sociedade e doutorando em Relações Internacionais pela Universidade Federal da Bahia.
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