Dólar atinge menor valor desde novembro e Bolsa tem alta significativa
Moeda americana recua, enquanto o índice Ibovespa sobe com impulsão de mineradoras e empresas de consumo

O dólar comercial encerrou a quinta-feira (6) cotado a R$ 5,764, com uma queda de R$ 0,03 (-0,52%), atingindo o menor nível desde 18 de novembro de 2024. Após iniciar o dia com uma alta, alcançando R$ 5,83 por volta das 9h15, a moeda norte-americana sofreu uma desaceleração após a abertura dos mercados norte-americanos, iniciando sua queda pouco antes das 11h. A cotação atingiu a mínima do dia por volta das 15h45, quando o dólar chegou a ser negociado a R$ 5,74. As informações são da Agência Brasil.
Este movimento de queda do dólar já é observado desde o início de janeiro de 2025, com uma desvalorização acumulada de 6,7% ao ano até o momento. O dólar caiu por 12 sessões consecutivas até terça-feira (4), com uma leve alta registrada na quarta-feira (5).
Expectativa para os dados de emprego nos EUA afeta a cotação do dólar
A queda do dólar também está relacionada às expectativas sobre os dados do mercado de trabalho norte-americano, que serão divulgados nesta sexta-feira (7). Esses dados impactam diretamente o comportamento do mercado financeiro global e, consequentemente, a cotação das moedas, especialmente a moeda norte-americana.
Bolsa de Valores sobe e supera os 126 mil pontos
O mercado de ações teve um dia positivo, com o índice Ibovespa da B3 subindo 0,55%, fechando aos 126.225 pontos. Este aumento ocorre após uma sequência de dias com desempenho misto no mercado, sendo impulsionado principalmente pelas ações de mineradoras e de empresas ligadas ao consumo, como companhias aéreas e varejistas.
A alta no índice, que aconteceu pelo segundo dia seguido, também foi favorecida pela expectativa em torno da desaceleração da indústria e dos serviços no Brasil, o que pode reduzir a necessidade de aumento da Taxa Selic pelo Banco Central (BC). Uma desaceleração econômica pode influenciar a decisão de o BC manter ou diminuir a pressão sobre a taxa de juros, o que também contribui para a recuperação da bolsa.
Impacto da suspensão das sobretaxações de Trump sobre as economias emergentes
Além dos dados internos do Brasil, o cenário internacional também colaborou para o bom desempenho da bolsa de valores brasileira. A decisão do governo de Donald Trump de suspender a sobretaxação de 25% sobre produtos mexicanos e canadenses favoreceu os países emergentes, incluindo o Brasil. Essa mudança nas relações comerciais impactou positivamente a economia de mercados em desenvolvimento, como o brasileiro, que se beneficia de uma maior fluidez nas trocas comerciais.
Expectativa de alta na Selic em março impulsiona o mercado
No Brasil, o mercado segue atento às movimentações do Banco Central, que já anunciou uma provável alta de 1 ponto percentual na Taxa Selic para 14,25% ao ano na reunião de março. Essa expectativa de aumento da taxa básica de juros do país teve influência no comportamento das ações no dia de ontem, ajudando a impulsionar a Bolsa de Valores.
Resumo do dia: dólar em queda e bolsa em recuperação
Em resumo, o dia de quinta-feira (6) foi de alívio para os países emergentes, com a queda do dólar para o menor valor desde novembro, e recuperação no índice Ibovespa, que superou a marca dos 126 mil pontos, impulsionada pelas mineradoras e empresas de consumo. O cenário favorável é sustentado tanto pelas expectativas sobre os dados de emprego nos EUA quanto pela percepção de que a desaceleração econômica interna pode evitar novos aumentos na Taxa Selic.
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