O bairro de Pituaçu, em Salvador, ganhou um novo espaço dedicado à convivência, à sustentabilidade e à promoção da alimentação saudável. O presidente estadual do PRTB e líder comunitário, Celsinho Cotrim, lançou, no último sábado (27), a primeira Horta Comunitária da Fundação que leva seu nome. A proposta é aproximar moradores, estimular o cultivo de alimentos e fortalecer práticas de responsabilidade socioambiental.

A iniciativa busca envolver a comunidade no plantio e na partilha de frutas, verduras e hortaliças, criando um ambiente colaborativo e educativo. Durante a cerimônia de inauguração, Celsinho destacou a importância de iniciativas que resgatem o espírito de coletividade e incentivem hábitos sustentáveis.

“Vivemos tempos em que as pessoas estão cada vez mais afastadas umas das outras. Nosso projeto nasce para mostrar que é possível criar laços através da terra e do meio ambiente”, afirmou emocionado.

O que é uma horta comunitária

As hortas comunitárias são espaços urbanos destinados ao cultivo coletivo de alimentos. A proposta é simples: moradores se reúnem para cuidar da terra, plantar, regar e colher produtos que serão compartilhados entre todos. Muito além da produção de alimentos, elas funcionam como pontos de encontro e aprendizado, fortalecendo a união entre os participantes e promovendo uma relação mais saudável com a natureza.

Esses espaços podem surgir em terrenos públicos, áreas abandonadas ou espaços cedidos por instituições, sempre com o objetivo de integrar a comunidade em torno de práticas sustentáveis e solidárias. Cada participante contribui com o trabalho e, em contrapartida, usufrui dos frutos colhidos.

Benefícios das hortas comunitárias para sociedade

O impacto de uma horta comunitária vai muito além da produção de alimentos. Ela ajuda a combater a insegurança alimentar, oferecendo produtos frescos e livres de agrotóxicos, o que melhora diretamente a qualidade da alimentação da população local.

Além disso, esses espaços promovem educação ambiental, ensinando práticas de cultivo sustentável, compostagem e respeito ao meio ambiente. Outro ponto importante é o fortalecimento do senso de pertencimento e da convivência comunitária: ao trabalhar em equipe, moradores criam laços de confiança e apoio mútuo, o que contribui para a melhoria da qualidade de vida e até para a diminuição de conflitos locais.

No aspecto ambiental, as hortas ajudam a diminuir as chamadas “ilhas de calor” nos centros urbanos, melhoram a qualidade do ar e estimulam a preservação da biodiversidade.

Projeto visa transformar Pituaçu em referência de sustentabilidade

A Fundação Celsinho Cotrim tem planos de ampliar o projeto, levando a ideia para outras comunidades de Salvador. Em breve, além da manutenção da horta, estão previstas oficinas de capacitação em agricultura urbana, atividades de educação ambiental para crianças e jovens e campanhas de conscientização sobre segurança alimentar.

“Queremos que a nossa horta seja um exemplo de que, mesmo com poucos recursos, é possível transformar realidades. Esta é a primeira de muitas ações que pretendemos realizar para tornar Pituaçu e outros bairros lugares melhores para se viver”, disse Celsinho durante o evento.

A mobilização dos moradores já começou. Voluntários se organizam para participar de mutirões de plantio e cuidado das plantas, fortalecendo o espírito de colaboração que a fundação pretende espalhar pela cidade.