Brasil conquista 400ª medalha na história dos Jogos Paralímpicos

Os atletas brasileiros conquistaram dois bronzes na natação e uma prata inédita no tiro esportivo, fazendo com que o Brasil chegasse à marca de 400 medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris. O mineiro e atleta de lançamento de disco, Claudiney Batista, conquistou, nesta manhã de segunda-feira (2), mais uma medalha de ouro nos jogos de Paris. Aos 45 anos, o atleta quebrou o próprio recorde da competição, marcando 48,86m em seu lançamento. Outra que também conquistou uma medalha nesta manhã foi Beth Gomes, que aos 59 anos, levou a prata no arremesso de peso da classe F53.

Ao todo, já são 30 medalhas, sendo nove de ouro, seis de prata e 15 de bronze. Entretanto, mesmo com as conquistas, o Brasil caiu de posição no placar geral, e agora ocupa o quinto lugar na tabela de medalhas conquistadas, atrás de China, Grã-Bretanha, Estados Unidos e França. 

O atleta André Rocha foi o responsável pela vitória da 400ª medalha. O paratleta conquistou o bronze no lançamento de disco da classe F52, para atletas que competem sentados. Este é o primeiro pódio olímpico de Rocha, que já é bicampeão mundial na modalidade. O ouro da competição ficou para o italiano Rigivan Ganeshamoorthy, que estabeleceu também o recorde mundial com um arremesso que chegou a 27,06 metros. O arremesso de André teve a marca de 19,48m.

Quem também se destacou na competição paralímpica foi Alexandre Galgani, responsável pela medalha de prata inédita para o Brasil na prova de tiro esportivo. O atleta conquistou a medalha na prova de carabina de ar deitado 10m SH2 misto. Galgani fez uma pontuação de 254,2, deixando uma margem de apenas 1 ponto da marca de Tanguy de la Forest, paratleta francês que levou o ouro. 

Na natação, o Brasil subiu duas vezes no pódio, a primeira aconteceu com Lídia Cruz, que garantiu o bronze 150m medley SM4 feminino, competição que reúne nado de peito, costas e livre. Já o segundo bronze da natação veio com a equipe de revezamento 4×100 S14, para atletas com deficiência intelectual. Apesar das conquistas, Gabriel Araújo, o “Gabrielzinho”, que já tinha conquistado o ouro em outra competição, ficou em quarto lugar nos 150m medley, mesmo tendo batido o próprio recorde, ficando com 3min14.

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