O jornalista e ex-CNN Brasil Evaristo Costa está em Salvador e curtiu, neste domingo (2), o Carnaval como folião pela primeira vez. Para ele, a experiência foi positiva, com exceção um episódio da Polícia Militar. Costa comentou sobre a abordagem da corporação e relatou ter sido agredido enquanto caminhava pelo circuito. Antes, ele contou que estava empolgado em sua primeira vez na folia.

“Na verdade é minha primeira vez como folião, mas eu já vim muitas vezes no Carnaval de Salvador para trabalhar”, afirmou ele durante entrevista à rádio Metrópole. Em relação à experiência de estar no evento como público, ele destacou o ambiente festivo.

“É maravilhoso, é uma energia, tá todo mundo na mesma vibração, isso é muito legal. Eu tô tendo a oportunidade de conhecer coisas que como repórter eu não tive a oportunidade de conhecer, então eu tô adorando”, completou.

Costa também comparou a vivência de trabalhar no Carnaval com a experiência como espectador.

“Eu já tive a oportunidade de fazer uma reportagem com a Ivete Sangalo, saindo da casa dela e devolvendo ela pra casa dela durante um percurso no Campo Grande. Foi muito legal, mas quando você tá trabalhando, você tá focado. Agora eu estou livre e eu tive a oportunidade de ir no trio da Ivete agora do dia 28 e estreei o Carnaval assim. Então eu estou encantado porque foi realmente uma grande oportunidade, um privilégio a Ivete e toda a equipe me proporcionaram”, explicou.

Abordagem da Polícia Militar

Apesar de elogiar a energia do evento, Costa fez críticas à atuação da Polícia Militar. O jornalista relatou que ficou incomodado com a forma como foi abordado pelos policiais.

“A multidão me deixa um pouco em pânico. Tenho medo de fugir um pouco do controle, mas foi tão respeitoso, foi tão bom, tão alegre. Só não gostei da forma como a gente é abordado pela Polícia Militar. A forma que eles vêm é uma forma de ostentação, pra impor respeito. Eu apanhei e não precisava. Eles vêm com o cacetete e tem que sair da frente, eu não estava ligado nisso. E assim, não precisa bater em quem tá se divertindo. Tirando isso, tá tudo bom“, contou.

O apresentador fez questão de destacar que não se sentiu inseguro durante a folia em Salvador. “Apoio a segurança, os policiais. Eu só não precisava ter apanhado”, garantiu. Mesmo após o incidente, Evaristo Costa afirmou que a experiência no Carnaval da cidade foi positiva.

Evaristo celebra boas notícias sobre sua saúde

Em fevereiro, Evaristo Costa compartilhou que a Doença de Crohn, que afeta seu trato gastrointestinal, entrou em remissão. A doença, que pode comprometer o sistema digestivo e a imunidade do corpo, o levou a ser internado no Reino Unido no ano anterior.

“Boas notícias sobre o Crohn: doença entrou em remissão. Nenhuma inflamação detectada. Repor vitaminas e seguir”, explicou em post no Instagram.

A mensagem foi acompanhada de uma foto com o médico coloproctologista Lucas Boarini, com quem conversou sobre seu progresso.

“Boa conversa e boas notícias! Muito bom ver você bem, você merece!” escreveu o especialista. Para celebrar a melhora, Evaristo publicou uma foto com um lanche. “Comemorar com pastel de feira”, brincou

A descoberta da doença

Em janeiro do ano passado, Evaristo Costa detalhou a descoberta de sua condição de saúde. Ao ser questionado por uma seguidora sobre os sintomas, ele revelou que, inicialmente, acreditou que o problema fosse relacionado à alimentação.

“Pode acontecer com muita gente o que aconteceu comigo, que é o diagnóstico errado”, disse o jornalista. “[No começo] achei que era alimentação errada, que o problema se resolveria com o tempo e não foi bem assim”, contou.

Evaristo também descreveu os sintomas da doença, que começaram com episódios recorrentes de diarreia.

“Comecei com episódios de diarreia. Eu ia ao banheiro 15, 20, 30 vezes ao dia. Alguns momentos, diarreia e sangue. Comecei a perder peso. No meu caso, uma dor terrível, uma queimação na parte inferior da minha barriga. Barriga sempre inchada, dolorida, alta produção de gases e todos esses sintomas pioraram durante a noite”, detalhou.

O jornalista contou que só procurou ajuda médica quando a situação se agravou. “O que realmente me levou ao médico foi que eu perdi as minhas forças. Eu não tinha força para nada, para me levantar da cama, caminhar, andar de bicicleta, levar minhas filhas na escola”, relatou.

No início, o médico diagnosticou gastrite, e ele foi tratado como se tivesse essa condição por um ano antes de finalmente obter o diagnóstico correto.