‘PSDB pode estar como pode não estar com ACM Neto em 2026’, diz Carlos Muniz
Presidente da Câmara de Salvador sugere que decisão dependerá de desempenho político e evita antecipar alianças
O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), comentou, na manhã desta sexta-feira (13), sobre a possibilidade da aliança do PSDB, como aconteceu em 2022, com o ex-prefeito ACM Neto (atual vice-presidente do União Brasil) nas eleições ao Governo da Bahia em 2026. Em entrevista ao Portal M!, o tucano evitou antecipar decisões, enfatizando que o cenário político ainda está em construção e que discussões mais concretas ocorrerão apenas no momento oportuno.
ACM Neto nega ser pré-candidato ao governador
O próprio ACM Neto afirmou, na noite desta última quinta-feira (12), que ainda não decidiu se irá candidatar ao governo do Estado em 2026, mas revelou já estar mobilizando “forças”. No entanto, não em torno de seu nome, mas sim “de uma ideia, de um projeto e de uma perspectiva para a Bahia”.
Segundo o ex-prefeito de Salvador, a ideia é conversar com os partidos aliados e ressaltou a reaproximação com o PL, comandado pelo seu compadre João Roma. Os dois romperam de vez em 2022, quando seu ex-secretário municipal resolveu se lançar candidato ao Palácio de Ondina, o que acabou dividindo a oposição e o governador Jerônimo Rodrigues (PT), tido como outsider, se elegeu. Em 2026, o petista deve tentar a reeleição.
Decisão aberta e foco na gestão atual
Questionado sobre o eventual apoio do PSDB a ACM Neto, ex-prefeito de Salvador, Muniz deixou claro que qualquer aliança dependerá de fatores como desempenho político e possíveis erros de Neto ao longo do caminho.
“O que eu acho que todos os políticos têm que pensar hoje é em melhorar a vida do povo de Salvador. O político de Salvador, o político da Bahia, tem que melhorar a vida do povo da Bahia, para depois pensar em eleição. Como é que não termina nem uma eleição, nós vamos pensar em outra? 2026 tem que se conversar em 2026”, bradou o vereador ao Portal M! durante coletiva de imprensa para apresentar o balanço da CMS em 2024.
Possível aliança ou distanciamento a ACM Neto
Indagado sobre um posicionamento definitivo a Neto, Muniz foi direto. “Se você me perguntar, o PSDB pode estar ou não com ACM Neto em 2026? Na minha opinião, pode estar e pode não estar, depende. Não é só do desempenho de ACM Neto, depende dos erros que ele vier a cometer. Se ele cometer os mesmos erros que cometeu em 2022, é muito difícil que o PSDB esteja com ele”.
Ele também sugeriu que Neto deve adotar uma postura mais receptiva às opiniões de sua equipe para evitar decisões políticas equivocadas. “Eu acho que ele deve ouvir mais as pessoas que estão próximas a ele para que isso não aconteça, mas essa é uma conversa que teremos em 2026”, ponderou ao Portal M!.
Outros cenários políticos em aberto
Ao ser questionado sobre a possibilidade de outro candidato surgir como alternativa para a disputa estadual, Muniz afirmou que essa hipótese não está descartada. “Pode lançar candidato, você pode ter um candidato que não seja ele [ACM Neto]”.
Bruno Reis fora da disputa estadual
Ainda em entrevista ao Portal M!, o presidente da Câmara também disse não acreditar na possibilidade do atual prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), se lançar como candidato ao governo da Bahia em 2026. Para o vereador, tal movimento seria visto como uma quebra de confiança com a população soteropolitana.
“Na minha opinião, Bruno estaria traindo o povo de Salvador se ele não terminasse o mandato dele até 2028. Por quê? O povo de Salvador confiou nele, ele dizendo que não seria candidato a nada em 2026. Se ele mudar de opinião, na minha opinião, o povo não irá perdoar ele”, enfatizou ao Portal M!.
Cenário político incerto
As declarações de Carlos Muniz reforçam um cenário de incertezas para as eleições de 2026 na Bahia. A postura cautelosa do presidente da Câmara de Salvador demonstra que o PSDB ainda avalia seus próximos passos e adota uma abordagem pragmática, aprendendo com experiências anteriores para evitar equívocos estratégicos que possam comprometer o futuro político da legenda no Estado.
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