Coreia do Sul: Oposição avança com impeachment após tentativa de Lei Marcial
Desfecho de votação no sábado será decisivo para futuro político do presidente Yoon Suk Yeol
A Coreia do Sul enfrenta uma grave crise política após o presidente Yoon Suk Yeol tentar implementar e revogar a Lei Marcial, o que gerou forte reação pública e parlamentar. A crise se intensificou com a substituição do ministro da Defesa, Kim Yong Hyun, pelo general aposentado Choi Byung Hyuk, que assume o cargo em meio a um momento de alta tensão política. A oposição está avançando com a moção de impeachment contra Yoon, programada para votação na Assembleia Nacional neste sábado (7).
A tentativa de Yoon de decretar a lei marcial gerou críticas de que a medida tinha como objetivo aumentar o controle militar sobre o país, o que foi visto pela oposição como uma ameaça ao regime democrático. A acusação de golpe inconstitucional tem sido central no discurso da oposição, que considera o movimento de Yoon como uma tentativa de desrespeitar os princípios constitucionais e colocar o país em risco de um colapso institucional.
Movimentações no Parlamento
O Partido Democrata, principal força de oposição, domina a Assembleia Nacional e já conseguiu aprovar o impeachment de quatro altos funcionários esta semana. A votação sobre o impeachment de Yoon será um ponto decisivo para o futuro político do presidente. A coalizão governista do Partido do Poder Popular (PPP) tenta barrar a moção, com estratégias como o boicote ou a mobilização para rejeitar a medida.
Desgaste de Yoon Suk Yeol
Yoon, que assumiu a presidência em 2022, tem enfrentado uma queda acentuada de popularidade, especialmente após sua derrota nas eleições parlamentares de abril, que foram vistas como um referendo sobre sua gestão. Sua tentativa de impor a lei marcial e subsequentemente revogá-la aprofundou o desgaste político, gerando críticas de que sua administração tem se mostrado autoritária e desorganizada.
Impacto no Futuro Político
O desfecho da votação de sábado será crucial para o futuro político de Yoon e da Coreia do Sul. Se a moção de impeachment for aprovada, o Tribunal Constitucional decidirá o destino de Yoon, em um processo que pode levar semanas. Até então, o país permanecerá em um limbo político, com impactos diretos na governabilidade e na confiança pública nas instituições.
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