Projeto 'Bahia pela Paz' não é votado por falta de quórum na AL-BA

Também havia a expectativa pela apreciação do pedido de empréstimo feito pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT)

Por Redação
30/04/2024 às 19h01
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Foto: Agência AL-BA
Foto: Agência AL-BA

O Projeto de Lei (PL) que cria o programa Bahia Pela Paz teve sua votação adiada mais uma vez na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Nesta terça-feira (30), a votação do PL não ocorreu por falta de quórum, conforme informou o presidente da Casa, o deputado Adolfo Menezes (PSD). 

"É um projeto que todos os deputados, não tenho dúvida nenhuma, são favoráveis. A questão é só de pautar. Na semana anterior tivemos a votação igualando as condições dos professores indígenas aos demais professores. Hoje também é véspera de feriado, então os deputados aproveitam para visitar suas bases. Então não houve votação hoje. Mas seguramente na próxima terça-feira teremos a votação desse jeito. Projeto que é importantíssimo aqui pra Bahia, que se trata de paz, então todos os deputados estão imbuídos da aprovação desse projeto", afirmou Menezes, conforme apuração do Bahia Notícias. 

Entregue pelo governador Jerônimo Rodrigues à AL-BA, o Bahia pela Paz é um programa estadual que faz parte de uma nova política de segurança pública, fomentando a visão de cultura de paz e atuando na promoção da cidadania, da valorização da família e dos direitos humanos. Executado de forma transversal, o programa será desenvolvido em comunidades da capital e do interior do Estado. 

Além do Bahia pela Paz, também havia a expectativa pela apreciação do pedido de empréstimo feito pelo governador Jerônimo. Como já mostrado pelo Portal M!, o petista busca o valor de US$ 400 milhões junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). O valor que passa de R$ 2 bilhões na cotação atual. O movimento tem sido alvo de críticas da oposição.

Sobre o pedido, Adolfo ressaltou que a Bahia é um dos estados que possuem índice de endividamento entre os menores do país.

"A sua capacidade de tomar um empréstimo é uma coisa normal pra quem administra. Veja que o Bruno [Reis], pela prefeitura, já tomou um empréstimo, São Paulo já tem a sua capacidade de empréstimo, mais de 100%. Minas Gerais se o governo federal não botar r$ 150 bilhões, o governador Zema, que vem até da classe empresarial, não consegue pagar nem os salários dos funcionários. As prefeituras do interior, como Feira de Santana e Camaçari, que é a que arrecada na Bahia, também tomaram empréstimos. Então tomar um empréstimo é uma coisa normal", defendeu.

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