Olívia Santana defende reciprocidade entre aliados e fala em implementar uma universidade no Subúrbio

A prefeiturável pelo PC do B acredita que a união de forças com os aliados vai levar a vitória no pleito 2020

Por Tatiana Ribeiro
23/01/2020 às 13h56
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Foto: Cláudio Leite
Foto: Cláudio Leite

Em um cenário de indefinição sobre arrumação das forças políticas da base do governador Rui Costa para o pleito 2020, o PC do B foi o primeiro que se posicionou com a pré-candidatura da deputada Estadual Olívia Santana. No entanto, a previsão ainda mais duas pré- candidaturas entrem no circuito: uma pelo PSB, tendo os nomes da deputada Federal Lídice da Mata e o vereador Silvio Humberto, e outra do PT, com nome ainda indefinido.  


Durante entrevista ao Programa Política da Mesa, na rádio Câmara Salvador (105.3), a deputada Olívia Santana afirmou que o PC do B está numa posição muito confortável. "No nosso campo pode sair três candidaturas, mas temos que entender que a eleição será em dois turnos e no segundo estaremos todos unidos. Acredito que temos grandes chances em Salvador, estamos dialogando com os aliados do PP, PT e PSB", garantiu.


Ao ser questionada sobre a possibilidade de o governador Rui Costa estar apostando em uma iniciativa de fora para representar as forças do governo, sendo especulado o nome da major da PM, Denice Santiago, a prefeiturável disse que "a minha sensação é que o PT busca um nome dentro do PT. Eles estão se movimentando para ter o nome deles e nós temos o nosso", declarou. 


No entanto, a prefeiturável ainda questionou o porquê que esse nome deve vir do PT. "Acho que não deveria ser um critério. Apoiei sempre o partido, abandonei meu mandato como vereadora para ser vice de Pelegrino nas eleições de 2012. Tenho muito respeito por todos eles, mas a reciprocidade é característica da política. Já fui testada nas urnas sendo a terceira deputada mais votada e agora vejo Salvador com o desafio de apostar no novo", afirmou.


Desafios 
"Nossa candidatura tem a cara de Salvador. É uma possibilidade de unir a cidade a partir de uma nova estratégia de desenvolvimento. As políticas públicas não chegam ao Subúrbio Ferroviário. Precisamos ter uma política de educação básica articulada com creches, e que o ensino superior chegue a essa região da cidade, com a implantação de uma universidade", sugeriu a parlamentar que é educadora.