Diretora-geral da Vitalmed diz que o melhor diante cenário de pandemia é ter transparência

Priscila Wiederkehr falou também no podcast do M!, sobre os avanços da telemedicina no atendimento a população

Por Jones Araújo
18/06/2020 às 13h31
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Foto: Divulgação
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A pandemia do novo coronavírus mudou a vida das pessoas e teve um impacto direto com quem trabalha na área de saúde. De acordo com a diretora-geral da Vitalmed, Priscila Wiederkehr, os protocolos de atendimento da empresa mudaram tanto na parte de proteção dos profissionais quanto na projeção as pessoas que irão receber o atendimento. Priscila é a personalidade entrevistada no podcast do Muita Informação.

Ao editor-chefe do M!, o jornalista Osvaldo Lyra, a diretora-geral afirmou que a telemedicina ajudou muito no atendimento, diante do cenário de pandemia

"Estávamos muito preparados em relação a isso [telemedicina], colocamos médicos específicos de urgência e emergência trabalhando com isso.  Mudamos todos os protocolos para tentar colocar em segurança os nossos profissionais e nossos associados", afirma.

De acordo com Priscila, uma das melhores ações que têm feito os gestores conseguirem atuar junto com as equipes da Vitalmed é ter transparência.

"Antecipamos todas as possíveis soluções já prevendo o que pode acontecer, mas em algum momento você não tem mais pessoas. Hoje o que a gente vê é praticamente isso: enfermeiros não têm mais disponibilidade, técnicos de enfermagem que caíram doentes, médicos que estão também isolados. Temos que ter transparência desde o início e informar: nós vamos ver a melhor solução para você, mas não será a habitual ", disse ela se referindo ao atendimento a pacientes.

Referente a dificuldade de encontrar leitos, Priscila diz que a empresa tem tentado ajudar os pacientes.

"Ajudando a pessoa que está precisando. Ver o que não será de repente o melhor que eu poderia dar para ela [paciente], mas o que a gente pode fazer naquele momento. Sempre a gente vai priorizar quem mais precisa e os outros terão que entrar em uma fila de espera um pouco maior, mas irão ser monitorados o tempo todo", finaliza enfatizando sobre o colapso no sistema de saúde.

Escute o podcast na íntegra abaixo: