SSP promove primeira atualização do Baralho do Crime em 2024

Welton Conceição da Paixão, mais conhecido como "Zé Samurai", assumiu carta Rei de Espadas e entrou na lista dos mais procurados na Bahia

Por Redação
17/01/2024 às 10h10
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Foto: Divulgação
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O Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública recebeu, nesta terça-feira (16), a sua primeira atualização em 2024. Inserido na carta Rei de Espadas, Welton Conceição da Paixão, mais conhecido como "Zé Samurai", possui mandado de prisão pelos crimes de latrocínio e homicídio. O procurado tem como área de atuação o município de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

O Ministério Público da Bahia ofereceu denúncia contra Zé Samurai pelo assassinado de Lucas Vinicius Silva de Lira, com uso de arma de fogo, por motivo torpe. O crime aconteceu no dia 21 de dezembro de 2022, na Avenida Radial B, no bairro do Mangueiral, em Camaçari. Lucas chegava no lava-jato do irmão, quando Zé Samurai se aproximou e efetuou os tiros.

Com um comparsa, o foragido da Justiça também é apontado como o autor da morte de Quelven Carvalho de Andrade, no dia 27 de junho de 2018, na localidade do Limeiro, em Camaçari. O criminoso e integrantes de uma facção acharam que a vítima era informante da polícia. Em uma ação da PM na mesma época, drogas foram apreendidas com o mesmo bando que tem como um dos líderes Ronivaldo da Silva Araújo, o "Rom Cachorrão" ou "Roni", inserido na carta 'Valete de Paus' do Baralho.

De acordo com o delegado Antônio Carlos Sena, titular da Delegacia de Homicídios de Camaçari, além desses dois assassinatos, o foragido também tem inquérito pela prática de associação ao tráfico, além de ser investigado por outras mortes na região. "Ele tem um alto grau de periculosidade, costuma atrair integrantes de outros lugares para promover ataques contra grupos rivais no município, atuando nos bairros de Lama Preta, Gleba A, Santo Antônio, São Vicente e Triângulo", disse.

Informações sobre a localização de Zé Samurai ou de outros integrantes do Baralho do Crime podem ser enviadas, de forma sigilosa, por meio do número 181 ou através do site do Disque Denúncia

 

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